Coronavírus: PGR é contra transferência de empresário preso para hospital
O Ministério Público Federal manifestou-se no Superior Tribunal de Justiça, nesta segunda-feira, 18, contra um pedido de transferência de Adaílton Maturino, preso preventivamente na Operação Faroeste, para um hospital privado de Brasília. A defesa requereu a medida após o diagnóstico do empresário com um caso leve do novo coronavírus. Maturino está atrás das grades desde...
O Ministério Público Federal manifestou-se no Superior Tribunal de Justiça, nesta segunda-feira, 18, contra um pedido de transferência de Adaílton Maturino, preso preventivamente na Operação Faroeste, para um hospital privado de Brasília. A defesa requereu a medida após o diagnóstico do empresário com um caso leve do novo coronavírus.
Maturino está atrás das grades desde novembro do ano passado. De acordo com o MPF, o empresário foi um dos idealizadores do esquema de compra e venda de sentenças em disputa de terras no oeste da Bahia.
Ele foi atendido no Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília, na última quinta-feira, 14. Após a bateria de exames, os médicos descartaram o risco de complicações e o investigado seguiu para uma cela individual, em setor recém-inaugurado com capacidade para 400 pessoas, destinado a abrigar pacientes infectados pelo vírus.
Ao STJ, Maturino alegou ser portador de hipertensão arterial e de diabetes. O MPF destacou, contudo, que ele não soube informar quais medicações usa e, conforme exames clínicos, não apresentou alterações de glicemia.
Para a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, portanto, o empresário não se enquadra no grupo de vulneráveis. Ela destacou que não houve recomendação médica pela transferência, uma vez que Maturino recebe o tratamento adequado, sendo monitorado por equipe médica e de enfermagem no sistema prisional.
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