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    Controle, repressão e tortura: o horror do regime de Bashar Assad

    As condições encontradas nas prisões revelaram uma estrutura mais parecida com campos de concentração do que prisões comuns

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    Redação Crusoé
    4 minutos de leitura 13.12.2024 08:42 comentários 0
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    A estrutura do regime sírio, marcada por medo, repressão e tortura, foi um elemento central para manter a população sob controle. Em uma entrevista para o jornal suíço Neue Zürcher Zeitung (NZZ), Noura Chalati, especialista em questões sírias, discorreu sobre o funcionamento desse sistema opressivo e suas conexões com práticas históricas de regimes totalitários.

    As condições encontradas nas prisões que foram abertas após a queda do regime de Bashar Assad, revelaram uma estrutura mais parecida com campos de concentração do que prisões comuns.

    "Embora os horrores já fossem conhecidos, faltavam imagens que comprovassem as atrocidades. Agora, com a divulgação de vídeos e relatos de sobreviventes, o mundo começa a entender a extensão desse sistema", afirma Chalati.

    A especialista em questões sírias destaca ainda que existem cerca de 200 mil desaparecidos e expressa sua preocupação com o sofrimento contínuo das famílias que esperam por notícias de seus entes queridos.

    Arbitrariedade como norma

    Questionada sobre quem eram as vítimas da repressão, Chalati explica que uma variedade de cidadãos foi alvo do regime: "Alguns eram críticos abertos do governo, mas isso era raro, pois as pessoas sabiam que poderiam ser presas por isso.

    Muitos foram detidos por motivos religiosos ou políticos, mas até cidadãos comuns que postaram algo considerado inadequado nas redes sociais ou que não agradaram um agente secreto foram encarcerados. A arbitrariedade era a norma".

    A especialista detalha que o sistema de segurança era mantido por quatro principais agências de inteligência, duas militares e duas civis. No entanto, essa divisão é considerada artificial, já que todas tinham como alvo a população civil: "A estrutura era propositalmente complexa e opaca, com várias subdivisões competindo entre si por poder", afirma Chalati.

    O chamado serviço de inteligência da Força Aérea era especialmente poderoso devido à proximidade com a família Assad. Hafez Assad, pai de Bashar, era piloto e posicionou seus aliados nas principais funções deste serviço.

    Este órgão estava encarregado das operações sensíveis do Estado e das atividades no exterior, enquanto os outros serviços focavam na vigilância da população. Além disso, Chalati menciona a existência de pelo menos 150 mil informantes espalhados pelo país.

    Intimidação e medo

    As metodologias utilizadas pelas agências incluíam intimidação e a criação de um clima constante de medo e desconfiança. Com uma rede infiltrada em diversas esferas sociais, desde universidades até pequenas lojas, ninguém sabia exatamente quem poderia ser um informante. "Era um imenso aparato burocrático comparável", destaca Chalati.

    A corrupção também era um problema crônico dentro desse sistema. Segundo Chalati, havia um jargão específico para os desaparecidos: "Eles estavam 'além do sol', indicando que estavam em locais desconhecidos. As famílias, porém, conseguiam subornar agentes para obter informações sobre o paradeiro dos desaparecidos".

    Influência nazista

    Ela também ressalta como o regime tinha raízes históricas na influência nazista após a Segunda Guerra Mundial. Ex-membros da SS e da Wehrmacht foram trazidos para ajudar na formação das agências de segurança durante as tentativas sírias de reformar as estruturas deixadas pelos franceses na década de 1940.

    Além disso, a colaboração com a Alemanha Oriental foi significativa: "Síria pode ter sido um estado não alinhado, mas mantinha laços estreitos com o Pacto de Varsóvia", observa ela. Essa cooperação incluiu troca de estratégias de vigilância e tecnologias de comunicação entre os dois regimes.

    E agora?

    Agora que o regime Asad enfrenta desafios significativos após uma década de conflito, Chalati acredita que os altos funcionários das agências de inteligência estão em situação precária.

    Embora tenha havido propostas de anistia para soldados regulares do regime pelos rebeldes, os membros dos serviços secretos são vistos como figuras responsáveis pelas maiores atrocidades e provavelmente enfrentarão resistência em qualquer tentativa de perdão oficial.

    A preservação dos documentos relacionados às ações dos serviços secretos será importante para possibilitar uma futura responsabilização daqueles envolvidos em crimes contra a humanidade.

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