Consulado de Israel explica “acordo histórico” entre Israel e Hamas
Texto prevê cessar-fogo, libertação de reféns, retirada gradual das tropas israelenses e ajuda humanitária

O Consulado-Geral de Israel no Brasil detalhou a primeira fase do "acordo histórico" de paz proposto pelos Estados Unidos para a Faixa de Gaza.
O anúncio do entendimento entra as partes foi feito na quarta, 8, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua rede Truth Social.
Segundo o consulado, o acordo se baseia em três princípios fundamentais: o retorno dos reféns, a formação de um governo livre do Hamas e o desmantelamento completo do armamento do grupo terrorista.
Tropas israelenses
Como parte da primeira fase do acordo, as tropas das Forças de Defesa de Israel (FDI) deverão se reposicionar até uma linha territorial previamente estabelecida.
"A partir das 6 horas da tarde (horário de Israel), o governo aprovará formalmente o plano. A partir desse momento, terá início um cessar-fogo, durante o qual as forças israelenses se reposicionarão até a linha territorial estabelecida entre as partes, em um período de 24 horas", diz trecho do comunicado.
Libertação dos reféns
Durante o cessar-fogo, o Hamas terá um prazo de 72 horas para libertar todos os reféns que ainda permanecem em cativeiro.
Em troca, Israel libertará aproximadamente 2.000 prisioneiros palestinos, sendo 250 condenados à prisão perpétua.
Ajuda humanitária
O consulado também detalhou as diretrizes para a assistência humanitária à população civil de Gaza.
"No tocante à ajuda humanitária, o novo acordo seguirá parâmetros semelhantes aos do último cessar-fogo, porém, com a possibilidade de que a assistência passe também pela travessia da fronteira de Gaza com o Egito, ampliando o fluxo de auxílio à população civil."
Participação internacional
Segundo Israel, o entendimento atual foi alcançado graças aos esforços liderados pelo presidente Donald Trump e ao apoio do Congresso americano.
O documento também destaca o endosso de grande parte dos países árabes e muçulmanos.
"O Estado de Israel expressa sua profunda gratidão aos Estados Unidos da América, em especial ao seu líder, o Presidente Donald Trump, cujo empenho e determinação foram decisivos para tornar este acordo possível. Estende também seu reconhecimento a odos os que contribuíram para a concretização deste marco histórico.
Este acordo está plenamente alinhado com os objetivos de Israel e com suas posições fundamentais desde o início do conflito: não assumir o controle de Gaza, mas trazer de volta os sequestrados e eliminar a ameaça terrorista, assegurando assim um futuro de segurança e estabilidade duradoura, e não uma solução parcial."
Leia mais: Superando o terror
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)