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Conheça os 7 pontos do programa da oposição venezuelana

26.07.24 11:42

O candidato da oposição na Venezuela, Edmundo González Urrutia, e a líder da oposição, María Corina Machado (foto), assinaram nesta quinta, 25, um programa com sete tópicos, com o título “O espírito de 28 de julho“, em referência às eleições que ocorrem no domingo.

O texto diz que “a vitória de Edmundo González Urrutia marcará o início do processo de democratização no nosso país“.

Eis os sete pontos:

1. Liberdade
A recuperação da liberdade é essencial para todo venezuelano. É liberdade de expressão e de pensamento, liberdade para se locomover e investir, liberdade para viver sem medo de perseguição, liberdade para escolher aqueles que nos representam. O novo país é o da liberdade.”

2. Unidade
A unidade política que nos levará à vitória eleitoral em 28 de julho tem sido liderada por María Corina Machado e Edmundo González Urrutia. Eles, com os partidos políticos que compõem a Plataforma Democrática Unitária, representam os desejos de mudança dos venezuelanos. Essa fórmula unitária deverá se fortalecer no processo de democratização do nosso país.

3. Consenso 
A transformação do país exigirá a construção de um grande consenso nacional sobre questões sensíveis. Nesse sentido, nós que participamos no processo de democratização da Venezuela devemos promover acordos políticos e sociais que nos permitam avançar com agilidade e eficiência rumo às soluções duradouras e estáveis ​​que o nosso país exige. Estamos empenhados em promover uma dinâmica política de acordos que fortaleçam a nossa cultura democrática.”

4. Civilidade
Durante anos, estivemos sujeitos a modelos políticos violentos e autoritários que degradaram a nossa cultura política. Para a democratização do nosso país, estamos empenhados em promover um tratamento respeitoso na deliberação política. A palavra educada deve reger as relações em todas as áreas da República civil. A Venezuela que está por vir estará focada na recuperação da dignidade de cada ser humano, de cada cidadão, de cada família.”

5. Estado de direito
A Constituição de 1999 é a lei fundamental. As suas normas contêm os caminhos jurídicos institucionais que devemos seguir para regressar à democracia e à liberdade. O respeito pelos seus princípios será uma garantia de paz e estabilidade.”

6. Reencontro
Os relatórios da Missão Internacional Independente de Verificação de Fatos das Nações Unidas descrevem a violação sistemática dos direitos humanos que temos sofrido durante anos. Esses acontecimentos abriram feridas profundas no nosso país. Nos comprometemos a promover mecanismos que nos permitam curar e avançar com respeito pela justiça e pela paz.”

7. Senso de urgência
Depois deste longo período de destruição, todos os cidadãos são obrigados a compreender que a tarefa é hoje, aqui e agora, que devemos trabalhar arduamente e colocar-nos ao serviço da construção do país que merecemos. Não é para um futuro distante e impreciso. É para já.”

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