Congresso pede que STF rejeite ações que contestam o orçamento secreto
O Congresso Nacional pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite as quatro ações que contestam as emendas de relator-geral, conhecidas como "orçamento secreto". O tema será julgado a partir de hoje (7) pelo plenário da Suprema Corte, em um dos casos mais aguardados do ano. O argumento principal do Legislativo é que, desde as...
O Congresso Nacional pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite as quatro ações que contestam as emendas de relator-geral, conhecidas como "orçamento secreto". O tema será julgado a partir de hoje (7) pelo plenário da Suprema Corte, em um dos casos mais aguardados do ano.
O argumento principal do Legislativo é que, desde as primeiras ações da Suprema Corte sobre o tema, as duas Casas já tomaram medidas de publicidade e transparência sobre o repasse de verbas - que na prática concentram nos relatores e na cúpula da Câmara e do Senado parte significativa do que é investido pelo Orçamento.
"Resta inegável o esforço empreendido pelo Congresso Nacional, por inúmeras providências adotadas durante a tramitação destas arguições, para implementar sucessivas medidas que ampliam a publicidade, a transparência, a impessoalidade e o controle institucional e social na execução das emendas de resultado primário RP-9", conclui o Congresso.
"A partir da execução orçamentária de 2023, será obrigatória a prévia identificação do parlamentar solicitante ou apoiador da emenda de relator-geral para a sua indicação", justifica, em memoriais encaminhados ao STF horas antes do início do Orçamento.
As ações, apresentadas pelo PSOL, PSB, PV e Cidadania estão sob relatoria da ministra Rosa Weber.
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Comentários (2)
JOSÉ ROBERTO PERES
2022-12-08 16:21:36Impressionante! Como tem ladrão! O que será desse país?
Cleusa
2022-12-08 11:16:59Os nobres parlamentares querem usar o dinheiro dos nossos impostos sem se identificarem nem dizer onde irão gastar o dinheiro? Não dá, não é?