Crusoé
18.08.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram
    Diários

    Congresso está sendo empurrado para a crise Brasil-EUA

    Parlamentares de Centro não veem ganho em votação da anistia, porque seriam obrigados a entrar em uma polarização que poderia custar votos

    avatar
    Leonardo Barreto
    3 minutos de leitura 18.08.2025 12:03 comentários 0
    Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    O país ainda não tem ideia sobre como responder institucionalmente à intervenção americana na economia e na política brasileira.

    Uma coisa, no entanto, é certa: se há algo a ser feito, terá que vir do Congresso.

    Um primeiro movimento natural dos atores diante de uma ameaça desconhecida que mira CPFs, e não CNPJs, como é o caso da Lei Magnitsky ou o cancelamento de vistos de entrada nos EUA, é buscar proteção.

    Quando o ministro do STF Alexandre de Moraes foi punido, passou a exigir solidariedade política do Planalto, algo que Lula não pôde se furtar a fazer em razão da grande proximidade entre Executivo e Judiciário.

    A reação do Legislativo, no entanto, foi tímida.

    Embora tenham tratado sobre a questão da soberania, as notas publicadas por Hugo Motta (foto) e Davi Alcolumbre não fizeram menções pessoais em direção a Moraes.

    O tom protocolar denotou a preocupação de ambos de serem preservados dessa confusão que, para eles, era problema do STF e do Planalto.

    Em um primeiro momento, houve quem avaliou que o Congresso poderia até se beneficiar do desgaste dos outros poderes, que estavam (e ainda estão) aliados para retirar prerrogativas de deputados e senadores, como foi o caso do IOF e pode ser o cancelamento das emendas impositivas.

    No entanto, as circunstâncias colocam Câmara e Senado no centro da peleja.

    Por um lado, vendo que o STF não vai recuar, forças políticas ligadas ao bolsonarismo pressionam a votação do projeto de anistia.

    No outro, forças ligadas à esquerda, que antes eram contrárias a votação, começaram a ver essa situação com novos olhos.

    Um raciocínio que vem ganhando força é a de que, se a anistia for pautada e for derrotada, haverá um reconhecimento político por parte dos partidos de centro e conservadores de que não há a perseguição política que Donald Trump tem usado como argumento para penalizar algumas autoridades brasileiras.

    Todos os parlamentares que não são alinhados diretamente ao bolsonarismo ou ao anti-bolsonarismo – provavelmente a maioria – não percebem, no entanto, qualquer ganho nesse tipo de votação, porque serão obrigados a entrar em uma polarização que pode lhe custar votos.

    Em resumo, lados opostos da polarização política podem passar a exigir que o centro tome uma posição que ele não quer.

    Ambos os lados possuem força para pressionar o Congresso, desde ameaças de que a Casa Branca pode apontar seu canhão para Motta e Alcolumbre até um STF que pode suspender a impositividade das emendas.

    A tradição brasileira de produzir conciliações pode ser colocada em prática neste momento, buscando uma negociação salomônica. O problema é que, embora haja uma aparência de convergência – colocar a anistia para votar – o que os lados querem é expor e derrotar o outro.

    O Congresso provavelmente vai ter que se posicionar entre os extremos e buscar um acordo dentro de um dilema de afrouxamento que não é novo, remetendo a uma frase do senador gaúcho Pinheiro Machado ao seu cocheiro quando passava por uma manifestação hostil: “Nem tão devagar que pareça afronta, nem tão depressa que pareça medo”,

     

    Leonardo Barreto é cientista político

    X: @LeonardoCapPol

    Instagram: leobarretobsb

    Diários

    O que esperar do segundo turno na Bolívia

    Duda Teixeira Visualizar

    Encontro de hoje pode redefinir guerra da Ucrânia

    José Inácio Pilar Visualizar

    É o fim de Evo Morales na Bolívia?

    Duda Teixeira Visualizar

    "Ilusório e nojento", diz opositor de Putin sobre Trump

    Redação Crusoé Visualizar

    Deputados propõem lei para obrigar identificação de ligações de telemarketing

    Guilherme Resck Visualizar

    Crusoé nº 380: Quem quer dinheiro?

    Redação Crusoé Visualizar

    Mais Lidas

    A torcida pelo impeachment

    A torcida pelo impeachment

    Visualizar notícia
    A volta dos sumidos

    A volta dos sumidos

    Visualizar notícia
    Alexandre Padilha começa a pagar pelo Mais Médicos

    Alexandre Padilha começa a pagar pelo Mais Médicos

    Visualizar notícia
    China cria réplica de porta-aviões americano no deserto

    China cria réplica de porta-aviões americano no deserto

    Visualizar notícia
    Deputados propõem lei para obrigar identificação de ligações de telemarketing

    Deputados propõem lei para obrigar identificação de ligações de telemarketing

    Visualizar notícia
    É o fim de Evo Morales na Bolívia?

    É o fim de Evo Morales na Bolívia?

    Visualizar notícia
    Encontro de hoje pode redefinir guerra da Ucrânia

    Encontro de hoje pode redefinir guerra da Ucrânia

    Visualizar notícia
    Gleisi defende Padilha após cancelamento de vistos

    Gleisi defende Padilha após cancelamento de vistos

    Visualizar notícia
    "Ilusório e nojento", diz opositor de Putin sobre Trump

    "Ilusório e nojento", diz opositor de Putin sobre Trump

    Visualizar notícia
    O esgotamento da esquerda

    O esgotamento da esquerda

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    anistia

    Davi Alcolumbre

    Hugo Motta

    < Notícia Anterior

    O que esperar do segundo turno na Bolívia

    18.08.2025 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    author

    Leonardo Barreto

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (0)

    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (0)


    Notícias relacionadas

    O que esperar do segundo turno na Bolívia

    O que esperar do segundo turno na Bolívia

    Duda Teixeira
    18.08.2025 10:46 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Encontro de hoje pode redefinir guerra da Ucrânia

    Encontro de hoje pode redefinir guerra da Ucrânia

    José Inácio Pilar
    18.08.2025 10:26 4 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    É o fim de Evo Morales na Bolívia?

    É o fim de Evo Morales na Bolívia?

    Duda Teixeira
    18.08.2025 09:41 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    "Ilusório e nojento", diz opositor de Putin sobre Trump

    "Ilusório e nojento", diz opositor de Putin sobre Trump

    Redação Crusoé
    18.08.2025 08:45 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Redação Brasília

    SAFS Quadra 02, Bloco 1,
    Ed. Alvoran Asa Sul. — Brasília (DF).
    CEP 70070-600

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso