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"Compromisso humanitário", diz premiê da Espanha em reunião com Edmundo González

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez (à direita na foto), recebeu o líder opositor venezuelano Edmundo González (à esquerda) no Palácio La Moncloa nesta quinta-feira, 12 de setembro. Esse foi primeiro encontro entre os dois desde que o governo espanhol concedeu asilo ao venezuelano, que enfrenta mandado de prisão do regime de Nicolás Maduro. “Dou...

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Redação Crusoé
3 minutos de leitura 12.09.2024 16:59 comentários 0
Divulgação/ La Moncloa

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez (à direita na foto), recebeu o líder opositor venezuelano Edmundo González (à esquerda) no Palácio La Moncloa nesta quinta-feira, 12 de setembro.

Esse foi primeiro encontro entre os dois desde que o governo espanhol concedeu asilo ao venezuelano, que enfrenta mandado de prisão do regime de Nicolás Maduro.

“Dou calorosas boas-vindas a Edmundo González em nosso país, a quem damos as boas-vindas, demonstrando o compromisso humanitário e a solidariedade da Espanha com os venezuelanos", escreveu Sánchez na rede social X, que completa duas semanas suspensas no Brasil neste sábado, 14 de setembro.

“A Espanha continua a trabalhar a favor da democracia, do diálogo e dos direitos fundamentais do povo irmão da Venezuela”, acrescentou.

De sua parte, González agradeceu o acolhimento da Espanha, que  concedeu asilo à sua esposa.

Uma das filhas do casal, Carolina, reside no país há 10 anos. Ela também participou da agenda com primeiro-ministro espanhol.

Em comunicado, González também elogiou a atuação do governo Sánchez: “Manifestei o nosso reconhecimento pelo seu interesse em trabalhar pela recuperação da democracia e do respeito pelos direitos humanos no nosso país. Da mesma forma, reafirmei minha determinação em continuar a luta para fazer cumprir a vontade soberana do povo venezuelano expressa em 28 de julho por mais de oito milhões de eleitores”.

O exílio de González

Candidato da oposição na votação de 28 de julho, Edmundo González deixou a Venezuela no sábado, 7 de setembro, com destino à Espanha após solicitar asilo político ao país europeu.

Como mostrou O Antagonista, ele ficou abrigado em segredo na Embaixada da Holanda em Caracas durante mais de um mês antes de se esconder na residência do embaixador espanhol.

O ministro holandês das Relações Exteriores, Caspar Veldkamp, ​​​​afirmou no domingo, 8, que decidiu atender a um pedido “urgente” da oposição no dia seguinte às eleições para acolher Edmundo “o tempo que fosse necessário”.

A declaração do ministro consta de carta enviada ao Parlamento do país europeu. O documento relata que González optou por deixar a Embaixada da Holanda e “continuar a sua luta a partir da Espanha”.

Chavismo ordena prisão de Edmundo González

A Procuradoria-Geral da Venezuela, controlada pelo chavismo, anunciou em 2 de setembro que um tribunal expediu um mandado de prisão contra Edmundo González.

O diplomata foi intimado para prestar depoimento sobre a apuração paralela das eleições de 28 de julho. Segundo a oposição, González venceu o ditador Nicolás Maduro com cerca de 70% dos votos.

“Eles perderam toda a noção da realidade. Ao ameaçar o Presidente Eleito apenas conseguem nos unir mais e aumentar o apoio dos venezuelanos e do mundo a Edmundo González”, escreveu María Corina sobre o mandado de prisão.

Leia em Crusoé: Avança a repressão na Venezuela


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