Como é o projeto de lei de Macron para combater o terrorismo islâmico
O presidente da França, Emmanuel Macron (foto), conseguiu a aprovação de seu gabinete para seguir adiante com um projeto de lei para "fortalecer os valores republicanos". O texto de 50 artigos foi apresentado na manhã desta quarta, 9, pelo primeiro-ministro, Jean Castex. Apesar de não citar o islamismo, o texto foi escrito como uma resposta aos...
O presidente da França, Emmanuel Macron (foto), conseguiu a aprovação de seu gabinete para seguir adiante com um projeto de lei para "fortalecer os valores republicanos". O texto de 50 artigos foi apresentado na manhã desta quarta, 9, pelo primeiro-ministro, Jean Castex. Apesar de não citar o islamismo, o texto foi escrito como uma resposta aos ataques terroristas protagonizados por muçulmanos nas últimas semanas.
A lei pretende fazer com que seja obrigatório matricular crianças com mais de 3 anos em escolas. O ensino domiciliar só ocorrerá em situações muito especiais. Dessa forma, espera-se evitar que crianças e jovens sejam radicalizados em escolas clandestinas.
O projeto também quer punir o discurso de ódio na internet e impedir a divulgação de informações de outras pessoas, com o objetivo de promover ataques contra elas. Com isso, espera-se evitar casos como o do professor Samuel Paty, que foi decapitado em outubro por um extremista islâmico checheno de 18 anos. Antes de ser morto, Paty foi alvo de uma campanha difamatória na internet e só foi identificado pelo assassino após ele ter sido ajudado por menores que estudavam em sua escola.
O projeto também pretende impedir que mesquitas recebam financiamento do exterior e dará proteção para líderes moderados que estão sendo perseguidos. Para poder receber recursos de fora, essas organizações terão de se comprometer a respeitar os "valores republicanos". Caso contrário, poderão ser fechadas.
Médicos franceses que fizerem teste de virgindade poderão ser multados ou pegar até 1 ano de prisão. Para evitar o casamento forçado, oficiais poderão entrevistar o noivo e a noiva antes da celebração, de maneira separada, para ter certeza que os dois pretendem se unir voluntariamente. Polígamos não poderão receber autorização de residência.
“Esta é uma lei de liberdade. É uma lei de proteção. É uma lei de emancipação contra o fundamentalismo religioso”, disse o primeiro-ministro Jean Castex, que apresentou o texto. O projeto deverá ser avaliado pelo Congresso no início do próximo ano.
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Comentários (7)
José
2020-12-11 10:48:39Liberté, egalité, fraternité. Vive la France! Macron mandou bem. É por aí. Não há como ser tolerante com os intolerantes.
Odete6
2020-12-10 07:27:54É dificílimo o processo de aprendizado, até que se consiga lidar c/ fanáticos e, o presidente EMMANUEL MACRON e sua equipe merecem aplausos por seu inteligente planejamento!!! Ele RACIOCINA E AMA O SEU PAÍS, ao contrário de uns e outros por aqui q incentivam o fanatismo, o extremismo, o radicalismo e outras disfunções e doenças comportamentais. Aqui ao invés de combatê-los, os desgovernantes insuflam os broncopsicopatas sob a direção de um crápula-patetóide-pobre-coitado-igualmente psicopata!!!!
Sérgio
2020-12-09 19:56:02Parabéns ao Presidente Macron pelas medidas. Ninguém pode usar o ambiente democrático e livre, para impor qualquer tipo de totalitarismo. Os 'fundamentalistas' devem ser coibidos.
Plínio
2020-12-09 18:34:01Temo que estas medidas tenham chegado muito tarde. A França, sob o pretexto de país livre, deixou que células terroristas se formassem com a entrada indiscriminada de estrangeiros, que arregimentaram muitos "soldados". Agora, o trabalho será triplicado, levará muito tempo e poderá ter mais atos terroristas como represália.
Luis
2020-12-09 18:31:41Faltou o que realmente funcionaria: fechar todas as mesquitas imediatamente, sem exceção.
MARCOS
2020-12-09 17:58:32expulsem todos os mulçumanos do país. acaba o problema.
Rosalind
2020-12-09 16:52:32Já era tempo de reagirem ao ódio islâmico!