Com proposta de ‘somar esforços’, PSB indica Alckmin como vice de Lula
O PSB indicou nesta sexta-feira, 8, o nome do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente da chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva. A formalização ocorreu durante uma cerimônia realizada na capital paulista, que contou com a presença de lideranças e militantes do PT e do PSB. Lula e Alckmin...
O PSB indicou nesta sexta-feira, 8, o nome do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente da chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva. A formalização ocorreu durante uma cerimônia realizada na capital paulista, que contou com a presença de lideranças e militantes do PT e do PSB. Lula e Alckmin falaram em “somar esforços” e usaram a “defesa da democracia” como justificativa para a aliança.
“Hoje, temos um governo que atenta contra a democracia e contra as instituições. O que melhor define as nações é ter boas instituições. O inverso disso é autocracia”, afirmou Alckmin. O ex-tucano citou estatísticas dos governos petistas e defendeu a gestão do futuro companheiro de chapa, seu arquirrival no passado. “Com o presidente Lula, em 2010, o PIB cresceu 7,5%. Quero somar meus esforços para a gente recuperar emprego, renda e oportunidade para as pessoas. Chega de sofrimento para o povo brasileiro. É com esperança e amor que vamos colocar nosso nome à disposição e trabalhar pelo Brasil”, disse Alckmin em seu discurso.
A indicação ainda será apreciada pela cúpula do PT, mas o processo é apenas uma formalidade, já que a maioria do Diretório Nacional do partido deu aval à aliança com o ex-tucano. Apesar do passado de rixas com o PSDB, Lula disse que tem “relação histórica” com Alckmin e se dirigiu à militância petista para justificar a aliança – setores mais à esquerda do PT ainda criticam a aliança com o ex-governador paulista.
“Conseguimos demonstrar que é plenamente possível que duas forças com projetos diferentes possam se encontrar quando o momento é de interesse do povo brasileiro”, afirmou Lula. “Feliz do Brasil quando a polarização se dava entre PT e PSDB, entre Lula e Serra, entre Lula e Alckmin, entre Suplicy e FHC, entre Dilma e Serra. Essa era uma política civilizada. Hoje, temos uma política de ódio pré-estabelecida, em que o adversário nao é para ser vencido, é para ser abatido”, acrescentou o petista.
No dia em que a inflação bateu a maior marca desde o início do Plano Real, o ex-presidente aproveitou para criticar a política econômica do governo Jair Bolsonaro. O tema preocupa o Planalto e deve ser amplamente explorado durante a campanha. “Sempre que tem ajuste fiscal, a corda arrebenta do lado do povo”, afirmou Lula.
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Comentários (2)
Marcia E.
2022-04-08 15:55:02Diante do que tenho lido e ouvido Lula não vai concorrer, não. A idade e sua saúde vão pesar muito na sua candidatura. Aliá, basta ver ele falando. Não tem mais gogó e nem sabe mais o que fala, dadas as asneiras que tem espalhado ultimamente.
Marcello
2022-04-08 13:17:39Com esses candidatos que estão aparecendo, que futuro o Brasil poderia ter? (NENHUM!)