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Com forte apoio do PT às coligações, Câmara dá sobrevida aos partidos de aluguel

O acordão suprartidário entre deputados federais para aprovar a volta das coligações nas eleições proporcionais teve a participação de parlamentares da oposição e de governistas. O PT foi o partido com maior apoio a esse trecho da reforma eleitoral, considerado um grande retrocesso na legislação por especialistas. A Câmara anulou as principais inovações trazidas pela...

Crusoé
2 minutos de leitura 12.08.2021 10:30 comentários 7
Plenário da Câmara

O acordão suprartidário entre deputados federais para aprovar a volta das coligações nas eleições proporcionais teve a participação de parlamentares da oposição e de governistas. O PT foi o partido com maior apoio a esse trecho da reforma eleitoral, considerado um grande retrocesso na legislação por especialistas. A Câmara anulou as principais inovações trazidas pela minirreforma de 2017 e manteve a farra dos partidos de aluguel.

As coligações partidárias estão proibidas desde as eleições de 2020. O pleito municipal do ano passado foi o primeiro realizado sob as novas regras – se as mudanças feitas pela Câmara passarem pelo Senado, será o último. O fim das coligações ajudou a reduzir a pulverização partidária nas câmaras de vereadores.

Desde o fim de 2020, partidos pequenos pressionavam pela volta das coligações, já que as novas regras colocaram em risco a existência de siglas nanicas, incapazes de atingir a cláusula de barreira. Uma das legendas que poderiam ser impactadas com a manutenção das regras é o PCdoB.

Os oito deputados federais da sigla votaram a favor da volta das coligações. A permanência do partido no cenário eleitoral beneficia o PT, já que o PCdoB sempre foi apontado como um satélite da legenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PSB também apoiou de forma expressiva a volta das coligações -- 26 dos 31 integrantes da bancada votaram a favor da proposta.

Todos os deputados do Novo e do PSOL que participaram da votação se posicionaram contra a volta das coligações. O PSL, partido que elegeu Jair Bolsonaro e concentra a maioria dos apoiadores do presidente, ficou dividido: 27 foram contrários e 23 favoráveis. A Câmara ainda precisa votar o segundo turno da proposta, que, em seguida, vai tramitar no Senado. As regras têm que ser sancionadas até outubro, para que sejam válidas na eleição de 2022

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Comentários (7)

MARIA

2021-08-12 16:55:12

Isso aí é a cara do PT. Por essas e outras, o partido está desacreditado. Sempre na contramão do bom senso e da honestidade ideológica.


Lucia

2021-08-12 14:50:28

Não esperávamos atitude diferente de um partido que de democrático não tem nada! É um braço do Partido Comunista Cubano dentro do Brasil. Está mais para organização criminosa do que outra coisa qualquer. Seus membros, sob o comando de Lula, Dirceu e outros menos cerebrais, não passam de escroques parasitários do trabalho alheio, exploradores da ignorância e boa-fé dos menos favorecidos, invasores de propriedades, usurpadores de bens. É a coligação do mal o que eles pregam!


MARCO ANTONIO PEREIRA

2021-08-12 14:45:43

A situação está assim:- qualquer dos dois malucos que saia do páreo, o Brasil engata a "Ordem e Progresso"...


MARCOS

2021-08-12 12:31:08

Sempre o PT fazendo asneiras (merd.....)


Otavio

2021-08-12 12:13:47

Essa postura mostra como são as intenções democráticas do PT. Quando lula foi presidente não fez nada para reverter a proliferação de partidos e tinha um forte capital político para isso. O que fez foi, assim como bolsonaro, ir para os braços do centrão e se lambuzar nos esquemas para desviar recursos. Por isso que no que vem teremos que ter uma alternativa a estes dois grupos populistas.


Dalton

2021-08-12 11:55:39

Esses deputados vagabundos estão aproveitando para a passar a boiada… isso está sendo realizado com as porcarias do PR para justamente puxar os hofotes para si, e a Câmara vai modificando tudo para se manterem no poder.


Antônio

2021-08-12 11:46:13

A volta das coligações significa um Brasil ainda mais ingovernável no futuro e uma fatura impagável aos contribuintes.


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