Cidade paulista envolvida em contrabando de ouro venezuelano exportou 13,3 toneladas
As investigações que levaram à Operação Zósimo pela Polícia Federal em Roraima na quinta-feira, 6, identificaram que a empresa usada por contrabandistas de ouro da Venezuela e de garimpos ilegais em terras indígenas é a mesma já denunciada pelo Ministério Público Federal na Operação Hespérides. Trata-se da a Recuperadora Brasileira de Metais, da cidade de...
As investigações que levaram à Operação Zósimo pela Polícia Federal em Roraima na quinta-feira, 6, identificaram que a empresa usada por contrabandistas de ouro da Venezuela e de garimpos ilegais em terras indígenas é a mesma já denunciada pelo Ministério Público Federal na Operação Hespérides. Trata-se da a Recuperadora Brasileira de Metais, da cidade de Caieiras, em São Paulo. Segundo dados do Ministério da Economia, a empresa é a única exportadora da cidade especializada em metais preciosos.
No primeiro semestre deste ano, Caieiras exportou 3,2 toneladas de ouro, num total de 162,9 milhões de dólares. Do total, 52% das exportações foram parar nos Emirados Árabes Unidos, 40% na Índia e 8% na Turquia, uma das principais compradoras de ouro do regime de Nicolás Maduro. Desde 2019, as vendas do metal para o exterior a partir da cidade alcançaram 13,3 toneladas -- as transações de ouro representam 90% de tudo o que o município exportou no período, segundo dados do Ministério da Economia.
Parte do metal contrabandeado para o Brasil é usado para pagar por alimentos fornecidos a garimpos ilegais da Venezuela por empresas brasileiras, conforme mostrou Crusoé.
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Comentários (5)
luizantonio-rj
2020-08-09 10:13:57É uma empresa da cidade ou é a cidade? O ouro é de garimpo ilegal brasileiro ou venezuelano? Faltou redação!
Vera
2020-08-09 08:24:52Independentemente de qual seja a cidade trata - se , se for verdade , de brasileiros vendendo riquezas do próprio país ! Isso é de uma canalhice imensurável ! Deveria ter perpétua aqui !
LEODARIO
2020-08-08 22:00:10Antes de mais nada, sou gaúcho, portanto isento de qualquer interesse geográfico, mas pergunto ao articulista, a CIDADE TODA? Ou uma empresa estabelecida na cidade? Esses viés aproveitador para malhar uma comunidade interia são desprezíveis. Lamentável como mudou o perfil da revista.
NESTOR
2020-08-08 21:54:12Existem jornalistas e Jornalistas. Alguns usam artifícios baixos para serem lidos....
Marcos
2020-08-08 19:31:50Pelo título, pensei que a Prefeitura estivesse envolvida. Título infeliz.