Chefe do Hezbollah, aquele da foto com Alckmin, vai proteger Assad
Naim Qassem afirmou que seu grupo terrorista estará ao lado da Síria. Homs deve ser a próxima batalha
O secretário-geral do grupo terrorista libanês Hezbollah, Naim Qassem (o quarto da esquerda para a direita, na foto), prometeu nesta quinta, 5, proteger o ditador da Síria Bashar Assad.
O regime está amedrontado com a ofensiva miliar do grupo terrorista Hayʼat Tahrir al-Sham, ou HTS.
Nesta semana, o HTS conquistou as cidades de Aleppo e Hama. O próximo passo deve ser Homs, uma cidade próxima do Líbano e onde deverá ocorrer um confronto entre o HTS e o Hezbollah.
Uma guerra encarniçada entre o HTS, sunita, e o Hezbollah, xiita, pode começar nos próximos dias em Homs.
Caso o HTS vença em Homs, ficará muito perto de Damasco, a capital da Síria onde vive o ditador Bashar Assad.
“Eles não conseguirão atingir seus objetivos, apesar do que fizeram nos últimos dias, e nós, como Hezbollah, estaremos ao lado da Síria para frustrar os objetivos desta agressão o máximo que pudermos”, disse Qassem logo após a conquista de Hama pelo HTS.
Qassem não disse como faria para proteger Assad, uma vez que o Hezbollah tem sido alvejado por Israel e já perdeu 4 mil terroristas, mas prometeu fazer tudo o que for possível.
Segundo ele, a ofensiva do HTS é patrocinada pelos Estados Unidos e Israel, o que não faz o menor sentido.
Quem financia o HTS é o presidente da Turquia, Recep Tayyp Erdogan.
Foto com Geraldo Alckmin
Qassem ficou conhecido no Brasil por aparecer em uma foto com o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Em julho, Alckmin viajou para Teerã para participar da posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian.
Nessa ocasião, ele foi filmado a três metros de Qassem, que aparece com turbante branco, sinal de que não é um descendente do profeta Maomé.
Da esquerda para a direita na imagem, capturada de um vídeo oficial do evento, estão Geraldo Alckmin; Mohammed Abdulsalam, porta-voz dos Houthis; Ziyad al Nakhalah, da Jihad Islâmica; Naim Qassem, então vice-líder do Hezbollah, e Ismail Haniyeh, do Hamas.
Após o evento em Teerã, Haniyeh, então líder máximo do Hamas, foi eliminado.
Leia em Crusoé: A retomada da guerra sem fim
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Comentários (1)
Francisco fontenele tahim
2024-12-06 17:25:47Só gente boa nessa foto. O Sr. Geraldo Alkmin deve está constrangido até hoje. Registre-se, ainda, o drsrespeito do Irã em posicionar nosso vice-presidente entre notorios terroristas, assassinos crueis, patrocinados pelo pais terrorista e assassino de seu proprio povo. Por que não mandaram a Gleise o o Ze Boiola Cueca?