Cessar-fogo? Putin convoca mais 160 mil
Kremlin reforçará tropas na guerra contra a Ucrânia enquanto adia acordo de paz

O ditador russo, Vladimir Putin, ordenou o recrutamento de mais 160 mil soldados para o serviço militar obrigatório entre abril e julho.
A exigência do Kremlin ocorre em meio às negociações intermediadas pelos Estados Unidos por um possível cessar-fogo.
Com isso, Moscou pretende reforçar as tropas na invasão à Ucrânia.
Serão obrigados a se alistar cidadãos entre 18 e 30 anos. Os russos desejam suprir as baixas nos fronts de batalha.
De acordo com as Forças Armadas Russas, cerca de 133 mil novos recrutas somaram-se ao exército no último período de alistamento.
Baixas russas
O número de baixas russas na guerra contra a Ucrânia varia conforme a fonte.
Levantamento dos Estados Unidos e do Reino Unido aponta para 900 mil baixas no lado russo, entre as quais 250 mil soldados mortos.
De acordo com o serviço de inteligência britânico, a maior parte das vítimas são cidadãos de regiões periféricas e minorias étnicas.
"Provavelmente dão menos valor às vidas", diz trecho do relatório.
Já os ucranianos afirmam ter 450 mil militares russos abatidos.
O Kremlin, por sua vez, não divulga dados precisos sobre baixas desde setembro de 2022.
Cessar-fogo?
O presidente americano, Donald Trump, disse estar “muito irritado” com Vladimir Putin após o ditador russo sugerir a criação de uma “administração de transição” na Ucrânia, sob a tutela da ONU, que excluiria o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, das negociações de paz.
Em entrevista à NBC News, Trump disse que, caso não haja um acordo para cessar o conflito, ele pode impor tarifas severas ao petróleo russo.
“Se a Rússia e eu não conseguirmos fazer um acordo para impedir o derramamento de sangue na Ucrânia, e se eu achar que foi culpa da Rússia, o que pode não ser, mas se eu achar que foi culpa da Rússia, vou colocar tarifas secundárias sobre o petróleo, sobre todo o petróleo que sai da Rússia.”
O republicano foi além, e detalhou que as tarifas poderiam variar de 25% a 50% sobre o petróleo russo.
Leia mais: "Putin quer a guerra"
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Comentários (1)
Joaquim Arino Durán
2025-04-01 10:56:55Trump, vê se vai tomar um chá de camomila...