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Campanha de Kamala vende pulseiras da amizade de Taylor Swift após apoio da cantora

A campanha presidencial da democrata Kamala Harris começou a vender pulseiras da amizade inspiradas a partir da manhã desta quarta-feira, 11 de setembro, logo após a cantora pop Taylor Swift anunciar apoio à candidatura. A estrela da música popularizou o uso de miçangas coloridas entre seus fãs, que trocam entre si essas "pulseiras da amizade",...

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Redação Crusoé
4 minutos de leitura 11.09.2024 15:28 comentários 0
Reprodução/Harris Walz Offical Store

A campanha presidencial da democrata Kamala Harris começou a vender pulseiras da amizade inspiradas a partir da manhã desta quarta-feira, 11 de setembro, logo após a cantora pop Taylor Swift anunciar apoio à candidatura.

A estrela da música popularizou o uso de miçangas coloridas entre seus fãs, que trocam entre si essas "pulseiras da amizade", como eles as chamam.

Esse comportamento vem de uma referência a um verso da música "You’re on Your Own, Kid", do décimo álbum de estúdio de Taylor, lançado em 2022. A letra diz "so, make the friendship bracelets, take the moment and taste it" (em português, "então faça as suas pulseiras da amizade, curta e aproveite o momento").

Apoio de Taylor a Kamala

Numa publicação no Instagram que se tornou viral de imediato, com 3,6 milhões de “likes” em pouco mais de uma hora, a cantora Taylor Swift disse que escolheu a democrata Kamala Harris porque “luta pelas causas e direitos nos quais acredito”. “Acho que ela é uma líder talentosa e forte”, acrescentou.

Fazendo uma referência irônica às controversas declarações do vice de Trump J.D. Vance, que criticava mulheres sem filhos, Swift assinou como “senhora gato sem filhos”,

A cantora apelou aos seus fãs na postagem do Instagram para “fazerem a sua própria investigação sobre as questões e as posições destes candidatos sobre assuntos que são importantes para você”.

A estrela pop norte-americana fez este anúncio nas redes sociais na noite de terça-feira, 10 de setembro, após o primeiro debate entre Kamala Harris e Donald Trump.

“Estou extremamente grato a Taylor Swift”, respondeu o companheiro de chapa de Harris, Tim Walz, no MSNBC. “Este é o tipo de ato corajoso de que a América precisa. Quando alguém como Taylor Swift fala tão claramente, é uma oportunidade."

A cantora de 34 anos tinha até agora sido bastante cautelosa em questões políticas: em 2016, permaneceu em silêncio durante as eleições presidenciais vencidas por Donald Trump, mas deu o seu apoio aos candidatos democratas nas eleições no seu estado natal, o Tennessee, em 2018.

Ela então se manifestou a favor de Joe Biden em 2020 e defendeu mensagens de abertura às comunidades LGBT+ em suas canções, condenando também a decisão da Suprema Corte americana, de maioria conservadora, de derrubar a garantia do direito ao aborto no âmbito federal nos Estados Unidos.

A disputa pelo apoio de Taylor Swift

Tanto republicanos como democratas têm procurado capitalizar a imensa popularidade da artista, que iniciou a sua jornada na música country, um gênero particularmente popular entre os conservadores.

Em meados de agosto, Donald Trump partilhou nas redes sociais imagens, alegadamente criadas por inteligência artificial (IA), sugerindo que a cantora lhe estava dando o seu apoio. Em sua postagem na plataforma Truth Social, que mostra Taylor Swift vestida com uma fantasia de Tio Sam pedindo a seus fãs que votem em Trump, o ex-presidente escreveu: “Eu aceito!” O artista ou sua comitiva não reagiram à publicação.

Mas na sua mensagem de terça-feira, Swift explicou que foi informada de que lhe tinha sido “falsamente atribuída o apoio à candidatura de Donald Trump através do uso de IA”. Esta situação, que “combina os meus receios em relação à IA e os perigos de espalhar desinformação”, “levou-me à conclusão de que tinha de ser muito transparente sobre as minhas reais escolhas durante esta eleição”, explicou a estrela a dezenas de milhões de seguidores.

Ela demonstrou a sua influência em setembro de 2023, ao publicar uma mensagem no Instagram convidando os seus assinantes a irem à plataforma Vote.org para se inscreverem nas listas eleitorais. A organização registrou mais de 35 mil novos registros naquele dia, um salto de 23% em relação ao mesmo dia do ano anterior.

Leia mais: "Kamala Harris venceu o debate, mas o jogo ainda não acabou”

Leia também: Trump X Harris: aborto, imigrantes, Israel e Putin


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