Buscas em instituto sob suspeita no Rio podem abrir investigação em SP
Deflagrada nesta terça-feira, 26, para investigar o possível envolvimento do governador do Rio, Wilson Witzel, em supostas fraudes em contratos emergenciais relacionados à pandemia do novo coronavírus, a Operação Placebo pode desencadear uma nova investigação em São Paulo. Isso porque entre os alvos da operação comandada pela Procuradoria-Geral da República está o Instituto de Atenção...
Deflagrada nesta terça-feira, 26, para investigar o possível envolvimento do governador do Rio, Wilson Witzel, em supostas fraudes em contratos emergenciais relacionados à pandemia do novo coronavírus, a Operação Placebo pode desencadear uma nova investigação em São Paulo.
Isso porque entre os alvos da operação comandada pela Procuradoria-Geral da República está o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde, o Iabas, que tem contratos emergenciais para a instalação e gestão de hospitais de campanha para atender pacientes com Covid-19 não apenas com o governo do Rio, mas também com a prefeitura de São Paulo.
Nesta terça-feira, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no escritório do Iabas no Rio de Janeiro e na capital paulista. No Rio, o governo de Wilson Witzel assinou um contrato de 770 milhões de reais com o Iabas para construir e gerir os hospitais de campanha. Em São Paulo, como mostrou Crusoé, o Iabas foi contratado sem licitação pelo prefeito Bruno Covas para gerir o hospital de campanha do Anhembi, pelo valor de 75,2 milhões de reais. O Iabas nega irregularidades nas contratações.
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