"Brincando com fogo", diz Trump sobre Putin
Presidente americano mudou abordagem sobre o ditador russo, após maior ataque de drones contra a Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mandou um novo recado ao ditador russo, Vladimir Putin, após o maior ataque de drones contra a Ucrânia no domingo, 25.
"O que Vladimir Putin não entende é que, se não fosse por mim, muitas coisas ruins já teriam acontecido com a Rússia, e quero dizer MUITO RUINS. Ele está brincando com fogo", escreveu na rede social Truth Social.
No mesmo dia dos ataques, Trump admitiu que não tem qualquer ascendência sobre o ditador da Rússia.
"Sempre tive um ótimo relacionamento com Vladimir Putin, da Rússia, mas algo aconteceu com ele. Ele ficou completamente LOUCO! Ele está matando desnecessariamente muitas pessoas, e não estou falando apenas de soldados. Mísseis e drones estão sendo disparados contra cidades na Ucrânia, sem motivo algum", disse Trump em uma fala para repórteres, que foi transcrita em uma publicação na Truth Social.
O Kremlin disparou cerca de 300 drones, sendo a maioria contra a capital Kiev.
Doze pessoas morreram, entre as quais crianças.
Além disso, o ditador Putin segue adiando as conversas de seu alto escalão para o término da guerra.
Guerra por toda a Ucrânia
O tom de Trump sobre Putin, com o qual nutria alguma relação próxima, mudou.
"Eu sempre disse que ele quer TODA a Ucrânia, não apenas um pedaço dela, e talvez isso esteja se provando certo, mas se ele fizer isso, levará à queda da Rússia!", afirmou o americano.
Desde que iniciou a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, Putin queria conquistar todo o país vizinho.
Uma coluna de tanques foi destruída quando se dirigia para a capital.
Putin nunca se importou com as mortes, seja de civis e soldados ucranianos, seja de soldados russos.
Trump, por sua vez, nunca teve chance de conter Putin.
Desde que tomou posse na Casa Branca, o republicano fez o jogo do ditador russo.
Putin nunca respeitou os acordos de cessar-fogo que, no máximo, serviram para trocar prisioneiros de guerra.
Leia mais: Trump admite que não manda em Putin
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