Brasil quer ampliar compartilhamento de dados genéticos
Não é só a Operação Lava Jato que tem batido recordes no compartilhamento de informações com outros países em investigações criminais. Após ter alcançado números inéditos em 2019, o Banco Nacional de Perfis Genéticos, administrado pela Polícia Federal (foto), pretende compartilhar no próximo ano, via Interpol, mais de mil amostras de DNA para auxiliar autoridades...
Não é só a Operação Lava Jato que tem batido recordes no compartilhamento de informações com outros países em investigações criminais. Após ter alcançado números inéditos em 2019, o Banco Nacional de Perfis Genéticos, administrado pela Polícia Federal (foto), pretende compartilhar no próximo ano, via Interpol, mais de mil amostras de DNA para auxiliar autoridades estrangeiras a elucidar casos em andamento. A meta é quadruplicar os 250 compartilhamentos registrados neste ano.
O banco reúne as amostras de DNA coletadas de pessoas condenadas, em restos mortais e em vestígios deixados em cenas de crimes. Ao longo de 2019, o acervo, que reúne também as coletas realizadas pelos bancos administrados pelos governos estaduais, teve um aumento de 123% no número de perfis cadastrados.
Após entrar no sistema, os perfis podem ser comparados com outros já existentes e contribuir para identificar criminosos e desaparecidos. Um exemplo prático do compartilhamento de informações é de novembro passado, quando um perfil genético do banco de dados do Pará apresentou compatibilidade com outro coletado em uma cena de crime na Guiana Francesa, que faz fronteira com o Brasil. A partir da coincidência dos dados, autoridades dos dois países se articularam para trocar outras informações necessárias à elucidação o caso.
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Comentários (6)
Cildani
2020-01-01 11:34:40Ótima ferramenta de Cooperação, entre as autoridades, no combate ao crime.
Marcos
2019-12-31 20:58:56Nas mãos de Moro está avançando rapidamente. Daqui a pouco o mito fica com ciúme, inventam alguma decisão judicial que impeça a coleta ou compartilhamento, cortam recursos, ou algo semelhante para atrapalhar.
Carlos
2019-12-31 20:01:49Será que aquela turma que tem CODINOME em lista de PROPINA deixará a idéia avançar?
Roberto
2019-12-31 18:26:47Mesmo com amarras a PF dá show. Deixe a PF trabalhar... Autonomia já...
Lilia
2019-12-31 17:17:51O compartilhamento de dados genéticos é fundamental para a Justiça Criminal. Um gol de placa do Brasil, aplausos!
Paulo Renato
2019-12-31 17:14:47Continuem com isso. Não pode dar folga para a bandidagem nem daqui e nem de fora.