Bolsonaro veta auxílio financeiro a escolas para aulas à distância
Ao sancionar a flexibilização de exigências para o cumprimento do ano letivo, o presidente Jair Bolsonaro vetou um dispositivo que garantia ajuda da União aos estados e municípios para que as escolas realizem atividades não presenciais e para auxiliar no retorno ao regime presencial. O artigo vetado assegurava assistência técnica e financeira do governo federal...
Ao sancionar a flexibilização de exigências para o cumprimento do ano letivo, o presidente Jair Bolsonaro vetou um dispositivo que garantia ajuda da União aos estados e municípios para que as escolas realizem atividades não presenciais e para auxiliar no retorno ao regime presencial.
O artigo vetado assegurava assistência técnica e financeira do governo federal para atividades pedagógicas à distância. Os recursos viriam de recursos de créditos extraordinários.
Ao orientar o veto, o Ministério da Economia alegou que “em que pese a boa intenção da iniciativa parlamentar", ao prever que caberá à União prover os meios necessários ao acesso dos profissionais da educação e dos alunos da educação pública às atividades pedagógicas não presenciais, bem como as medidas necessárias ao retorno às atividades escolares regulares, houve violação a regras constitucionais orçamentárias.
O presidente Bolsonaro vetou ainda um dispositivo que obrigava o Ministério da Educação a consultar as secretarias estaduais de ensino para definir as datas de realização do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, deste ano.
O MEC e a Secretaria de Governo entenderam que essa previsão da lei “viola o pacto federativo, uma vez que é prerrogativa do governo federal tal definição”. O governo garante, entretanto, que essa dispensa “não afasta a manutenção de diálogo entre os entes federados”.
O presidente Jair Bolsonaro manteve a previsão aprovada pelo Congresso de dispensar escolas de educação infantil do cumprimento de 200 dias obrigatórios do ano letivo e de 800 horas exigidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Já instituições de ensino fundamental e médio terão que cumprir a carga horária exigida pela lei, mas serão dispensadas de cumprir o mínimo de 200 dias letivos. Nos estabelecimentos de ensino superior, a carga horária prevista na grade curricular de cada curso deve ser cumprida.
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Comentários (8)
Marilucia
2020-08-19 15:02:05Gentem essa noticia é FAKE
Carla
2020-08-19 14:15:54Quer perpetuar a ignorância para melhor manobrar a massa de infelizes que depende dos diversos auxílios do governo. Qual chefe de estado condena o próprio povo a pobreza????
Agnaldo
2020-08-19 12:40:39Engraçado, EAD diminue os gastos e os "meninos" querem mais verbas. O professor pode dar uma mesma aula para todas as turmas em uma hora sem a necessidade de mudar de sala ou repetir tudo o que ensinou minutos atrás, podendo cumprir a carga horária de um mês em uma semana, gerando economia de material, energia e tempo.
Jaime
2020-08-19 12:07:03Estados respondem pela escolas estaduais e municípios pelas escolas municipais, mas os sacripantas querem que o governo federal responda pela infraestrutura para q todas escolas funcionem na modalidade EAD. ISTO depois de aprovarem um FUNDEB em q a União aumentou sua contribuição de 10% para 23%. Eu me pergunto: são ladrões esses congressistas? Querem afundar o país, é isso? Professores, q adoravam GREVES, continuam em casa,né? Donos de Escolas privadas farão os mesmo pra seu professores????
Luiz
2020-08-19 12:01:29Agora no final do ano vai fazer o que? Tinha que ter feito isso no inicio da pandemia.
Giuseppe
2020-08-19 12:01:03Dinheiro farto para os milicos e escasso para a educação. O Brasil forjando seu futuro luminoso. Deprimente!
Maria
2020-08-19 11:11:34A educação não é mesmo prioridade neste desgoverno.quando mais ignorante forem os eleitores.mas fácil para os políticos atuais
Naeli
2020-08-19 11:00:07Não consigo resolver o problema do meu pg.