Bolsonaro vai a protesto pró-intervenção militar
O presidente Jair Bolsonaro (foto) marcou presença neste domingo, 19, em uma manifestação pró-governo. O chefe do Palácio do Planalto fez acenos e discursou para os militantes que se aglomeravam em frente ao quartel general do Exército, em Brasília, contrariando orientações da Organização Mundial da Saúde sobre o distanciamento social. Com faixas, o protesto defendeu...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) marcou presença neste domingo, 19, em uma manifestação pró-governo. O chefe do Palácio do Planalto fez acenos e discursou para os militantes que se aglomeravam em frente ao quartel general do Exército, em Brasília, contrariando orientações da Organização Mundial da Saúde sobre o distanciamento social.
Com faixas, o protesto defendeu a intervenção militar, o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal e a reedição do AI-5, decreto mais duro da ditadura. "Chega da velha política", bradou.
Bolsonaro fez cumprimentos à distância e subiu em uma caminhonete enquanto ouvia dos simpatizantes gritos de “mito”, “fora, Maia” e “nossa bandeira jamais será vermelha”. No discurso de dois minutos, o presidente disse que os presentes têm “a obrigação de lutar pelo país”.
“Eu estou aqui, porque acredito em vocês. Vocês estão aqui, porque acreditam no Brasil. Nós não queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho ficou para trás. Nós temos um novo Brasil pela frente. Todos, sem exceção no Brasil, têm que ser patriotas, acreditar e fazer a sua parte para que nós possamos colocar o Brasil no lugar de destaque que ele merece. Acabou a época da patifaria. É agora o povo no poder. Mais que o direito, vocês tem obrigação de lutar pelo país de vocês. Contem com o seu presidente para fazer tudo aquilo que for necessário para que nós possamos manter a nossa democracia e garantir aquilo que há mais sagrado, que é a nossa liberdade”, afirmou, enquanto militares continham os manifestantes.
Antes de comparecer ao protesto, Bolsonaro almoçou com os três filhos que têm mandatos eletivos: Carlos, Eduardo e Flávio. A agenda do presidente não prevê compromissos oficiais para este domingo.
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