Bolsonaro sobre pedido de prorrogação de GLO no Ceará: 'não é ad aeternum'
O presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou que a decretação da Garantia da Lei e da Ordem, GLO, não é “ad aeternum” e transpareceu incômodo com o pedido do governador do Ceará, Camilo Santana, pela prorrogação da permanência de tropas das Forças Armadas no estado para ajudar no controle da crise na segurança pública, motivada por...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou que a decretação da Garantia da Lei e da Ordem, GLO, não é “ad aeternum” e transpareceu incômodo com o pedido do governador do Ceará, Camilo Santana, pela prorrogação da permanência de tropas das Forças Armadas no estado para ajudar no controle da crise na segurança pública, motivada por motins de policiais militares que reivindicam aumentos salariais.
O chefe do Executivo afirmou esperar que o petista “bote um ponto final nessa questão”. “Negocie com a sua PM e chegue a um bom termo. Estamos torcendo para isso. Porque GLO minha não é ad aeternum. No passado, era com outro presidente", declarou, durante uma live no Facebook, nesta quinta-feira, 27. "Pelo que estou sabendo, está buscando a solução. Mas que se empenhe o máximo possível para solucionar esse caso de modo que os PMs voltem a cumprir seu trabalho”, emendou.
Aproveitando a brecha aberta pela requisição, Bolsonaro voltou a defender a aprovação do projeto de lei do Executivo que estabelece o excludente de ilicitude para militares no período em que atuarem neste tipo de operação. “Queremos atender os governadores. Mas os governadores têm de ter ciência de que precisam nos apoiar para que o parlamento vote o excludente de ilicitude”, disse.
Mesmo desconfortável, no entanto, o governo deve dizer "sim" ao pedido do Palácio da Redenção. Na manhã desta quinta-feira, Bolsonaro conversou sobre o assunto com os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e da Justiça, Sergio Moro. Eles fizeram um relato ao presidente sobre as conversas que tiveram com autoridades estaduais na visita a Fortaleza, na segunda-feira, 24.
Até o fim desta tarde, o governo do Camilo ainda não havia chegado a um acordo com os representantes do grupo de policiais militares em motim. Três batalhões da PM e uma base policial seguiam fechados.
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Comentários (5)
LuisR
2020-02-27 22:52:09Esse governador cearense é um incapacitado. Chama o Lula, seu ídolo e grande pelego, incitador de greves por reinvidicações salariais prá resolver o quiproquó!! Se surgirem invasões de terras, fazendas da família em especial, chama o Stedile, se casos de invasões de prédios, chama o barbudinho da USP... em resumo, monte sua secretaria de governo com esse pessoal. Para que pedir ajuda ao Sergio Moro?
André
2020-02-27 21:48:15Deixa essa sub-raça que vota no PT se matarem. Quem elege os Gomes, tem mesmo que se fu....
Jose
2020-02-27 21:28:21Nada é ad eternum, Bozo. Teu governo, por exemplo, está próximo do fim!
Jose
2020-02-27 20:33:44Para isso o governo serve! hipocresia de quem critica esse governo,entretanto quando o caos nos estados ai correm pedindo socorro p o governo central. e a imprensa hipócrita não faz uma única critica aos governos estaduais. Por isso vamos sim no dia 15 protestar.
Paulo Renato
2020-02-27 20:19:52Concordo com o Bolsonaro neste ponto. Essas intervenções tem que ser as mais breves possíveis, o mínimo para até estabilizar a situação da segurança pública no estado. O resto é com o governo cearense, aliás essa já é a segunda vez que o petista recorre às tropas federais, já está ficando mal acostumado.