Bolsonaro diz que deve vetar bagagem gratuita em viagens aéreas
O presidente Jair Bolsonaro (foto) anunciou nesta quinta-feira, na transmissão ao vivo nas redes sociais que faz toda semana, que deve vetar a volta da franquia de bagagem gratuita, na sanção do projeto que permite 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas do país. Na semana passada, em um café da manhã com jornalistas, o...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) anunciou nesta quinta-feira, na transmissão ao vivo nas redes sociais que faz toda semana, que deve vetar a volta da franquia de bagagem gratuita, na sanção do projeto que permite 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas do país.
Na semana passada, em um café da manhã com jornalistas, o presidente admitiu que se fosse fazer o que "o coração manda", sancionaria a volta de pesos mínimos para despacho de bagagem gratuita. Hoje, voltou atrás e tentou demonstrar como a medida acaba por elevar o preço de todas as passagens, sem distinguir quem leva mais ou menos malas no voo.
O presidente disse que o fato de o fim da franquia ter sido proposto em uma emenda da bancada do PT também o fez ficar desconfiado da eficácia da medida. "PT é socialista, gosta de pobre: quanto mais pobre melhor", ironizou.
Bolsonaro iniciou a transmissão defendendo os parlamentares do PSL que não votaram a favor da permanência do Conselho de Controle de Administração Financeira, o Coaf, no Ministério da Justiça. Segundo o presidente, eles estariam sendo criticados injustamente por apoiadores do governo.
Bolsonaro começou a live ao lado de duas parlamentares do PSL, a senadora Soraya Thronicke, do Mato Grosso do Sul, e a deputada Aline Sleutjes, do Paraná, que não votaram pela manutenção do Coaf na pasta do ministro Sergio Moro. O presidente explicou que Aline não estava na Câmara no dia da votação porque acompanhava a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em uma viagem ao Oriente.
Quanto a Soraya, Bolsonaro afirmou que ela não votou no Senado a favor da reversão da transferência do Conselho para o ministério da Economia a pedido do presidente. O temor era de que a toda a medida provisória da reforma administrativa perdesse a validade. "Pedi para ela; não mandei, porque ninguém manda em mulher", brincou Bolsonaro. "Estamos aqui para dar governabilidade, senhor presidente, o senhor manda sim", respondeu Soraya.
"Não dá para ganhar todas", afirmou o presidente. "É até bom que não aconteça, senão eu seria um ditador, tudo o que eu mandaria seria aprovado", acrescentou o presidente. Bolsonaro voltou a dizer que a ida do conselho para o Ministério da Economia não representa uma derrota: "O Coaf continua no governo", argumentou.
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Comentários (10)
Fernando
2019-05-31 16:07:48Bolsonaro prometeu menos governo no “ cangote” do povo e das empresas !!! Este tema de cobrar por bagagem deve ser resolvido pela agência reguladora ou outra área , não Presidente da República !! Há coisa miss importante para o Presidente decidir !!!!
Jales
2019-05-31 13:27:48Podem até cobrarem por bagagens, mas é preciso permitir abrir mais linhas aereas e companhias a atuarem no pais. Falta concorrência, melhor gestão e respeito ao consumidor. A justica tem um papel importante nesse equilibrio, com aplicação de indenizações mais rigorosas nas faltas costumeiras e cotumazes, como desconforto interno, atrasos injustificaveis, sinistro de malas, alteração de voos, etc.
J Henrique
2019-05-31 11:03:09Pobres viajam também de avião, não são somente ricos (ou políticos).
Andrei
2019-05-31 10:55:23Abrir para mercado estrangeiro o serviço aéreo e proibir cobrança de 1 bagagem acaba tornando o país desinteressante para companhias aéreas como a Ryanair. O que faltava era o capital estrangeiro ter a permissão de voar no país para um efeito positivo. Fora que houve diminuição média de 15 reais mesmo com aumento grande do combustível, que corresponde a 30% do custo, no último ano.
Eduardo Queiroz
2019-05-31 09:39:56Decisão corretíssima. Porque todos pagariam pelas bagagens de alguns? Esquerdista é contra pois pensa que há almoços grátis. A regra é: se a extrema-esquerda (PT, PC do B, PSOL) apoia uma medida, o melhor é rejeitá-la pois, com toda a certeza, daria prejuízo ao país.
Caio
2019-05-31 09:37:08Esse é o Presidente que votei com muito orgulho: abrindo o mercado (enfrentando a reserva de mercado) e mantendo a livre formação do preço para nunca mais voltarmos à inflação do Sarney gerada por congelamentos e tabelamentos.
Aguia
2019-05-31 08:28:30Nossa!... Que legal!!!... Isto vai fazer uma enorme diferença para os 40 MILHOES de brasileiros QUE VOAM ao léu porrraí sem emprego (só no trabalho formal, aquele ‘com’ carteira, são mais de 13 milhões e a diferença a maior é na sub ocupação chamada trabalho “informal”). MAS, a propósito de algo também muitíssimo urgente e realmente importante, eu também tenho uma manchete para a mídia: O GATO DA MINHA VIZINHA SUMIU!
Jose
2019-05-31 07:36:28Enquanto isto, ele está liberando geral o desmatamento gratuito no Brasil a pedido dos ruralistas. Quando não chover mais e não tiver água para beber ou para a agricultura, os últimos no final da fila de água devem ser os bozistas.
Ricardo GF
2019-05-31 06:38:50É isso aí, Presidente - todo o mundo civilizado age da mesma forma; chega de embutir "privilégios" para o resto dos consumidores pagarem.
Joséf
2019-05-31 00:22:25Esquerdista acha que se não pagar a bagagem ela vai de graça.