BNDES encerra linha de R$ 4 bi para segurança sem liberar um real sequer
O BNDES (foto) encerrou uma linha de crédito destinada para estados e municípios investirem em segurança pública sem liberar sequer um real, desde que ela foi criada em maio de 2018, ainda no governo Michel Temer, revela reportagem do jornal O Globo. O BNDES Pró-Segurança Pública previa o repasse de 4 bilhões de reais para que...
O BNDES (foto) encerrou uma linha de crédito destinada para estados e municípios investirem em segurança pública sem liberar sequer um real, desde que ela foi criada em maio de 2018, ainda no governo Michel Temer, revela reportagem do jornal O Globo.
O BNDES Pró-Segurança Pública previa o repasse de 4 bilhões de reais para que estados e municípios comprassem equipamentos de segurança. A lista do que poderia ser adquirido foi determinada pelo Ministério da Justiça. O projeto, contudo, fracassou após não ser endossado por governadores e prefeitos.
Segundo a reportagem, entraves burocráticos, como a demora de um ano na publicação de uma portaria para regulamentar o programa, e de comunicação atrapalharam o desempenho. Para o banco, a troca de comando em diversos estados, depois da eleição de 2018, foi outro fator que emperrou o programa.
A nova gestão do BNDES decidiu não renovar a linha de crédito, que expirou oficialmente no último dia 31, e mudar o eixo de atuação na área. A ideia é trocar a oferta de recursos bilionários por ações direcionadas, cujos resultados possam ser acompanhados mais de perto.
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Comentários (5)
Lucas
2020-01-20 15:29:06e ainda querem tirar de Moro os méritos dos bons índices na segurança pública...
Eduardo
2020-01-20 15:20:36Governadores e prefeitos muito preocupados com a segurança pública. Kkkkkkk
Jose
2020-01-20 11:01:32Tanto faz. Os bandidos e milicianos continuam no poder.
Ricardo
2020-01-20 10:39:52Globo ??????
Paulo Renato
2020-01-20 09:08:01Sou a favor que os estados que fazem fronteira com o Paraguay e a Bolívia, ou sejam Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre, recebam a maior parte dessas verbas. Agora mesmo aí está, como vai ficar com toda essa bandidagem solta por lá?