Bibi fracassa em formar coalizão e Israel terá novas eleições
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), não conseguiu formar uma coalizão de governo para iniciar um novo mandato. Das 120 cadeiras da Knesset, o parlamento israelense, ele deveria atrair partidos que representassem pelo menos 61 deputados, o que não aconteceu. O prazo final para as negociações era a meia-noite desta quarta-feira, 29. Com isso,...
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), não conseguiu formar uma coalizão de governo para iniciar um novo mandato. Das 120 cadeiras da Knesset, o parlamento israelense, ele deveria atrair partidos que representassem pelo menos 61 deputados, o que não aconteceu. O prazo final para as negociações era a meia-noite desta quarta-feira, 29.
Com isso, o parlamento, que foi formado há apenas 1 mês, será dissolvido. Novas eleições deverão ocorrer no dia 17 de setembro. Será o segundo pleito nacional neste ano.
Uma das questões centrais para impedir a coalizão foi um desentendimento em relação ao recrutamento dos religiosos ultraortodoxos para o Exército. O partido de Avigdor Lieberman, que é laico e estava negociando com Netanyahu, não aceitou que eles ficassem isentos do serviço militar.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (5)
Paulo
2019-05-30 12:06:07E o que que a reforma da previdência tem a ver com isso?
Roberto
2019-05-30 09:47:02Fracasso. Fracasso é uma palavra forte. Eivada de ressentimento e untada no desdém. E carregada a tragédia das coisas sem saída. Achei exagerada e pré-conceituosa para o caso do Netanyahu.
Luiz
2019-05-30 08:38:33Como seria bom isso no Brasil. O parlamento não concorda com o primeiro ministro dissolve-se o parlamento.
Gustavo Lopes
2019-05-29 19:50:02Se o número total de deputados é de 120, porque o Bibi precisaria de 65 deputados para formar maioria, e não 61?
Uirá
2019-05-29 19:02:40A discussão na verdade é outra: se o serviço militar em Israel está acima de qualquer direito individual. A laicidade existe exatamente para que questões de cunho religioso não ditem os rumos do Estado, mas o que está ocorrendo neste caso é a mesma coisa, mas com um assunto que que não é religioso, um partido que, independentemente de representar visão majoritária ou não, busca utilizar o Estado para impô-la a toda a sociedade. O Estado laico existe exatamente para evitar isto.