Ataque dos EUA mata 4 “narcoterroristas” em barco perto da Venezuela
Secretário de Guerra prometeu novas operações até que o fluxo de drogas com destino aos EUA seja interrompido

O Centro do Comando Sul dos EUA realizou um ataque contra uma embarcação ligada a uma organização terrorista, que transportava "quantidades substanciais de narcóticos" próximo à costa da Venezuela nesta sexta, 3.
O secretário de Guerra, Pete Hegseth, informou que quatro "narcoterroristas" foram mortos.
Ele afirmou que os ataques continuarão até que o fluxo de drogas rumo aos Estados Unidos seja completamente interrompido.
O vídeo do ataque desta sexta, 3, foi compartilhado pelo perfil oficial da Casa Branca.
"No início desta manhã, sob ordens do Presidente Trump, realizei um ataque letal e cinético contra uma embarcação narcotraficante afiliada a Organizações Terroristas Designadas na área de responsabilidade do USSOUTHCOM.
Quatro narcoterroristas homens a bordo da embarcação foram mortos no ataque, e nenhuma força americana foi ferida na operação. O ataque foi realizado em águas internacionais, próximo à costa da Venezuela, enquanto a embarcação transportava quantidades substanciais de narcóticos – com destino aos Estados Unidos para envenenar nosso povo.
Nossa inteligência, sem sombra de dúvida, confirmou que esta embarcação traficava narcóticos, que as pessoas a bordo eram narcoterroristas e que operavam em uma rota de trânsito conhecida pelo narcotráfico. Esses ataques continuarão até que os ataques ao povo americano acabem!!!!", escreveu Hegseth no X.
Outros ataques
Os EUA já realizaram outros ataques contra barcos venezuelanos que transportavam drogas em águas internacionais.
O último foi em 19 de setembro.
Segundo Trump, a embarcação pertencia a uma “organização terrorista designada” e transportava ilícitos por uma “passagem conhecida pelo narcotráfico”.
Maduro ofereceu ajuda
O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, ofereceu ajuda ao governo Trump para capturar os chefes da gangue Trem de Aragua, em uma carta enviada neste mês.
Segundo a Bloomberg, Maduro encaminhou a proposta ao enviado americano Richard Grenell.
Na carta destinada a Trump, ele negava que a Venezuela seja a origem das drogas destinadas aos Estados Unidos.
“Muitas mentiras repetidas”
O documento, no entanto, não surtiu efeito.
Como mostramos, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou na segunda, 22, que a carta continha “muitas mentiras”.
Ela reafirmou a posição do governo Trump de considerar o regime de Maduro “ilegítimo”.
“Vi essa carta. Olha, francamente acho que havia muitas mentiras que foram repetidas por Maduro nessa carta. E a posição da administração Trump sobre a Venezuela não mudou, consideramos o regime de Maduro ilegítimo. E o presidente deixou claro que usará todos os meios necessários para impedir o tráfico de drogas mortais da Venezuela que entrem nos Estados Unidos”.
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