As falhas de segurança em base militar de Israel no 7 de outubro
Relatório das FDI aponta que um único sentinela guardava todo o espaço e que armas estavam em depósito lacrado com chave

Um relatório divulgado nesta segunda, 3, pelas Forças de Defesa de Israel, FDI, apontou as principais falhas de segurança que permitiram o atentado do grupo terrorista Hamas na base militar de Nahal Oz, ao sul de Israel.
No momento do ataque, apenas um sentinela estava responsável pela segurança de toda a base militar.
Todas as posições de defesa estavam vazias.
Dos 162 soldados que estavam dentro da base, 71 estavam sem armas.
Armas que poderiam ter sido usadas para reagir ao ataque estavam guardadas em um depósito, com chave.
As torres de vigilância estavam vazias.
Ataque
O local foi atacado por 250 terroristas, em três ondas sucessivas.
Buracos nas paredes serviram para os terroristas atirarem nos militares que estavam dentro da base.
Ao todo, 52 soldados israelenses foram assassinados.
Dez foram sequestrados e levados para Gaza.
Ação rápida
Os terroristas conseguiram assumir o controle da base em menos de 30 minutos.
Cerca de metade deles conseguiu voltar com vida para a Faixa de Gaza.
O relatório culpa uma decisão das FDI para reduzir a quantidade de militares para a metade nos finais de semana, para que eles pudessem ficar mais tempo com a família em casa.
Também não havia nenhuma rotina dentro da base, como horários para realizar reuniões, trocar os turnos ou entregar relatórios. Faltou disciplina militar.
O Hamas, por outro lado, preparou-se para o ataque, e chegou até a construir uma maquete da base para treinamento.
Dessa forma, o Hamas sabia que seria relativamente fácil controlar a base.
Com a base dominada, os terroristas avançaram para vários kibutzim e bairros ao sul de Israel, ferindo e matando centenas de pessoas.
“Esta base fica bem em frente ao kibutz, e a atmosfera civil teve um impacto negativo”, afirma o relatório das FDI. “O batalhão Golani trabalhou duro durante esse período, mas estava focado nos distúrbios na fronteira. Na tarde de sexta-feira (6 de outubro), ele foi novamente posicionado ao longo da fronteira, reforçado ligeiramente por atiradores da unidade de reconhecimento dos paraquedistas e da unidade antiterrorismo, mas recuou no final da tarde porque a fronteira estava excepcionalmente silenciosa e vazia.”
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