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Chanceler da Argentina reconhece Edmundo González como presidente da Venezuela

O governo da Argentina reconheceu extraoficialmente, nesta sexta-feira, 2 de agosto, Edmundo González como presidente da Venezuela. "Após vários dias de publicação dos registros eleitorais venezuelanos em resultsconvzla.com, todos podemos confirmar, sem dúvida, que o legítimo vencedor e presidente eleito é Edmundo González", disse a ministra das Relações Exteriores argentina, Diana Mondino (foto), em pronunciamento...

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Redação Crusoé
2 minutos de leitura 02.08.2024 11:54 comentários 0
Ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino. Reprodução

O governo da Argentina reconheceu extraoficialmente, nesta sexta-feira, 2 de agosto, Edmundo González como presidente da Venezuela.

"Após vários dias de publicação dos registros eleitorais venezuelanos em resultsconvzla.com, todos podemos confirmar, sem dúvida, que o legítimo vencedor e presidente eleito é Edmundo González", disse a ministra das Relações Exteriores argentina, Diana Mondino (foto), em pronunciamento nesta sexta-feira, 2 de agosto.

Mondino se refere à contagem própria da oposição, que apontou vitória garantida de González com pouco mais de 70% dos votos apurados.

O governo argentino não emitiu, até o final da tarde desta sexta, um comunicado oficial reconhecendo o líder opositor como presidente da Venezuela.

A Argentina está entre os sete países que tiveram seus diplomatas expulsos pelo regime de Nicolás Maduro após se recusarem a reconhecer a "vitória" do ditador. O Brasil assumiu a embaixada argentina desde quinta, 1º.

EUA reconhecem González

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken afirmou em nota divulgada nesta quinta-feira, 1º de agosto, que o oposicionista Edmundo González Urrutia foi o vencedor das eleições presidenciais na Venezuela, realizadas no último domingo, 28 de julho.

Em seu comunicado, Blinken afirmou que o anúncio da “vitória” de Nicolás Maduro por parte do Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo chavismo, foi “profundamente falho” e produziu um resultado que “não representa a vontade do povo venezuelano”.

O chefe da diplomacia americana disse ainda que a declaração de Maduro como vencedor não teve “nenhuma evidência” que a sustentasse e que, apesar dos repetidos apelos dos venezuelanos e da comunidade internacional, as atas do pleito não foram divulgadas até agora pelo CNE.

“Como relatou a missão de observação independente do Centro Carter, a falha do CNE em fornecer os resultados oficiais em nível distrital, bem como irregularidades ao longo do processo, retiraram qualquer credibilidade do resultado anunciado pelo conselho”, prosseguiu Blinken.

No comunicado, Blinken também repudiou as ameaças de prisão feitas pela ditadura contra González e a líder oposicionista María Corina Machado —que, conforme publicamos mais cedo, entrou na clandestinidade— e conclamou os partidos venezuelanos a que discutam “uma transição respeitosa e pacífica, de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano”.


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