Antes da eleição, Lira fala em retirar 'superpoder' da presidência da Câmara
Candidato do Planalto ao comando da Câmara, Arthur Lira (foto), do Progressistas, usou o discurso que antecede a eleição para reforçar o que pregou ao longo da campanha: a defesa à democratização da gestão da casa. Da tribuna, o parlamentar alagoano falou em pôr fim ao "superpoder" da presidência do Salão Verde, que, em sua...
Candidato do Planalto ao comando da Câmara, Arthur Lira (foto), do Progressistas, usou o discurso que antecede a eleição para reforçar o que pregou ao longo da campanha: a defesa à democratização da gestão da casa.
Da tribuna, o parlamentar alagoano falou em pôr fim ao "superpoder" da presidência do Salão Verde, que, em sua concepção, foi a marca do mandato de Rodrigo Maia, e devolvê-lo ao plenário.
No início do pronunciamento, Lira comentou que os parlamentares eleitos contabilizaram dezenas de milhões de votos. "51 milhões de votos não podem ser funcionários, não podem ser submissos, não podem ser subalternos da vontade de apenas um. A Câmara tem que ser de todos. A Câmara não pode continuar sendo a Câmara do ‘eu’", disparou.
O deputado governista, então, pediu que os colegas olhassem para a cadeira do presidente da casa e questionou: "Por acaso, ali há um trono?". E prosseguiu: "Não. Ao lado do presidente, há outras cadeiras, de demais representantes da Mesa Diretora. Tudo nesta casa, como se vê, tem a marca do coletivo. O indivíduo não existe em relação à instituição."
Lira acrescentou que, enquanto os parlamentares falam, cabe à presidência da Câmara ouvir "de forma neutra, nem a favor, nem contra, sem personalismos". O deputado comprometeu-se com o "cumprimento de palavra", o que, segundo disse, "tem que voltar a funcionar no plenário". Prometeu ainda a realização de reuniões de líderes às quintas, a fim de organizar a pauta.
Ao fim do seu discurso, Lira disse desejar uma Câmara "independente e autônoma, mas harmônica". "O Brasil não aguenta mais acotovelamentos, não aguenta mais brigas", concluiu.
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Comentários (2)
Roberto
2021-02-01 23:32:07Acredite em Lira se quiser. Como ele foi da tropa de choque do Cunha, sabe lá se daqui a pouco ele não briga com o chefão, como o seu ex chefe, e desengaveta um daqueles pedidos de impeachment.
QUEM É JOHN GALT ?
2021-02-01 21:59:14Estes políticos são pagos para organizar a nossa sociedade. Eu já passei da Idade da Razão, então busco contribuir para que os jovens consigam, através da inteligência e da tecnologia, tornar o político irrelevante. Como no Brasil temos os piores políticos do mundo, aqui será a gênese desse contrato social da Nova Ordem. Se o jovem é o futuro, por que o futuro é decidido por estes velhos caquéticos? Chegou o tempo do Illuminati. Chegou a Nova Era. Chegou a vez do jovem ser senhor do seu destino.