Aliança entre Trump e Erdogan por paz na Ucrânia?
Republicano disse contar com presidente turco, que mantém relações com o Kremlin, para por fim à guerra

O presidente americano, Donald Trump, afirmou que espera "trabalhar" com o presidente turco, Recep Tayipp Erdogan, para acabar com a guerra na Ucrânia.
Os dois tiveram uma conversa telefônica nesta segunda, 5.
A Turquia, membro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), já sediou duas rodadas negociações para o fim da guerra.
O governo de Erdogan mantém relações diplomáticas e comerciais com o Kremlin, o que pode servir como intermediário importante para Trump.
Além da invasão russa, os dois líderes dialogaram sobre a Síria, que hoje é administrada pelos terroristas do Hay'at Tahrir al-Sham (HTS), e o conflito entre Israel e o Hamas, na Faixa de GAZA.
"Tive uma excelente e produtiva conversa telefônica com o presidente da Turquia, Recep Erdogan, sobre muitos assuntos, incluindo a guerra Rússia/Ucrânia, todas coisas da Síria, Gaza e mais. O presidente me convidou para ir à Turquia em uma data futura e, do mesmo jeito, ele está convidado para vir a Washington DC.
Durante meus quatro anos como Presidente, minha relação com o Presidente Erdogan era excelente. Nós trabalhamos próximos em muitas coisas, incluindo o fato de que ele ajudou no retorno do Pastor Andrew Brunson, que estava aprisionado, de volta aos Estados Unidos - imediatamente após minha solicitação.
Em todo caso, espero trabalhar com o Presidente Erdogan sobre como acabar com a guerra ridícula, mas mortal, entre a Rússia e a Ucrânia AGORA!", publicou na Truth Social.
Síria
Segundo o gabinete de Erdogan, Trump prometeu aliviar as sanções econômicas impostas à Síria.
Atualmente, os turcos tentam exercer influência sobre o território sírio.
No entanto, o esforço esbarra nas ações militares de Israel, que realizam operações militares para conter o avanço das forças de Ancara.
Desde a queda do ditador Bashar Assad, Washington prega cautela antes de normalizar as relações com as novas autoridades.
O presidente sírio, Ahmed al-Sharaa, trabalha para suspender as sanções internacionais.
Segundo ele, a asfixia financeira imposta pelos países do Ocidente impedem a reestruturação da Síria.
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