Aliado de Alexei Navalny é atacado com martelo na Lituânia
Leonid Volkov (foto), aliado do dissidente morto Alexei Navalny, foi atacado nesta terça, 12, na Lituânia, três dias antes das eleições presidenciais em que Vladimir Putin deve ganhar mais um mandato. "Leonid Volkov acabou de ser atacado fora de sua casa. Alguém quebrou a janela do seu carro e jogou gás lacrimogêneo nos seus olhos....
Leonid Volkov (foto), aliado do dissidente morto Alexei Navalny, foi atacado nesta terça, 12, na Lituânia, três dias antes das eleições presidenciais em que Vladimir Putin deve ganhar mais um mandato.
"Leonid Volkov acabou de ser atacado fora de sua casa. Alguém quebrou a janela do seu carro e jogou gás lacrimogêneo nos seus olhos. Depois disso a pessoa começou a atingi-lo com um martelo. Leonid agora está em sua casa. A polícia e uma ambulância estão a caminho", escreveu Kira Yarmish, porta-voz de Navalny na rede X.
https://twitter.com/Kira_Yarmysh/status/1767646481018724362
Volkov foi presidente da Fundação contra a Corrupção, conhecida pela sigla FBK, que era liderada por Navalny.
A FBK foi considerada como organização extremista pelo governo russo. A fundação publicava vários vídeos nas redes sociais denunciando a corrupção na cúpula do Kremlin.
Ele vivia em uma vila pequena e segura, onde todas as pessoas se conheciam. A pessoa que o atacou, portanto, provavelmente foi até lá com o objetivo de agredi-lo.
Navalny foi morto no dia 16 de fevereiro em uma colônia penal na Sibéria. O governo demorou para entregar seu corpo para a família e seu enterro só aconteceu duas semanas depois.
Além de buscar inibir as pessoas de participarem do movimento criado por Navalny, o ataque contra Volkov demonstra que o ditador Vladimir Putin persegue seus desafetos dentro e fora da Rússia.
No dia 13 de fevereiro, o piloto russo Maxim Kuzminov foi assassinado na Espanha. Ele foi encontrado sem vida com marcas de tiros em uma garagem subterrânea na província de Alicante.
Kuzminov desertou das Forças Armadas russas, pilotando um helicóptero MI-8, que ele levou para a Ucrânia. Seu gesto foi bastante comemorado pelo governo de Kiev.
Solidariedade com ditadores
O Partido dos Trabalhadores, PT, enviou seu secretário de Relações Internacionais, Romênio Pereira, para acompanhar o pleito na Rússia.
Pereira já endossou as eleições de Daniel Ortega na Nicarágua e de Nicolás Maduro na Venezuela.
Leia também na Crusoé: PT se prepara para endossar reeleição de Putin
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Comentários (5)
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2024-03-13 17:18:46Marteladas, polónio, defenestrações. É agradável notar a variedade de formas de assassinar desafetos utilizada pelo FSB
Amaury G Feitosa
2024-03-13 08:48:43Nenhuma novidade no chiqueiro Brazyllis onde os ditadores acolitados massacram os aliados de Bolzonaro basta ver o que ocorre com Roberto Jéferson, Daniel Silveira e com o próprio que tolamente cavou sua sepultura ao ser violado sistematicamente pelas cortes e não ter tomado a atitude certa na hora certa ... Bolsonaro como ainda não foi assassinado (e tentaram) será preso ou exilado e quem sobreviver chorará !!!
Odete6
2024-03-13 03:17:16Sásinhoooora......... o mundo perdeu definitivamente toda e qualquer noção de limite da mais completa, diversa, extensa e profunda abrangência do mal....... e a humanidade definitivamente não é desse planeta......... de onde será que viemos, do que será que surgimos...........
FLORIPES COUTINHO
2024-03-13 01:42:18Nós brasileiros estamos paliativamente vivendo um regime ditatorial. Os condenados são soltos e os inocentes condenados
Sônia Adonis Fioravanti
2024-03-12 19:39:14Putin o ditador assa ssino apoiado por MARGI NAIS iguais