Alerj forma maioria e Ceciliano vai abrir processo de impeachment de Witzel
Em consulta aberta pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano, o plenário formou maioria pela abertura do processo de impeachment do governador do estado, Wilson Witzel. Com o sinal verde dos deputados, o petista vai instaurar o procedimento nesta quarta-feira, 10. Todos os mais de 50 parlamentares que se pronunciaram até...
Em consulta aberta pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano, o plenário formou maioria pela abertura do processo de impeachment do governador do estado, Wilson Witzel. Com o sinal verde dos deputados, o petista vai instaurar o procedimento nesta quarta-feira, 10.
Todos os mais de 50 parlamentares que se pronunciaram até o momento, entre petistas, bolsonaristas e correligionários de Witzel, posicionaram-se pelo início da tramitação do pedido de cassação.
Durante a deliberação, Ceciliano argumentou que seria uma oportunidade para o governador fluminense levar explicações ao plenário. "Então, sem fazer nenhum pré-julgamento, nenhum juízo de valor, eu voto sim”, declarou.
O que o petista faz é apenas consultar o plenário, uma vez que é dele a competência para a instauração do processo. "Nós temos mais de 10 pedidos de impeachment e a gente precisa dar uma posição para a sociedade, dar uma posição para o próprio parlamento", discursou, mais cedo, ao abrir a sessão extraordinária.
Deputado bolsonarista, Filippe Poubel, do PSL, engrossou o coro e afirmou que, menos de dois anos após a eleição de Witzel, o Rio enfrenta escândalos de corrupção similares aos das gestões de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão.
“Entendo que, após a operação da Polícia em conjunto com o Ministério Público, prisões de membros do governo e o Tribunal de Contas ter apontado diversas irregularidades de superfaturamento, nós deixamos de ter indícios e passamos a ter materialidade. Ou seja, o governador detém total domínio dos fatos", disparou.
Integrante do PSC, partido de Witzel, Leo Vieira declarou que o estado vive "um dia triste". "Tenho total independência no meu mandato. Ajudei, votei e fiz campanha para Wilson Witzel", lembrou. "Vamos dar a oportunidade ao governador de esclarecer para nós deputados, para a sociedade carioca, tudo que a gente tem tido ciência pela imprensa."
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