Alckmin e Kassab armam 'troco' em Doria e Rodrigo Garcia
A relação entre Geraldo Alckmin (foto) e Gilberto Kassab ficou marcada pelo duelo que eles travaram na eleição municipal de 2008. Na ocasião, Kassab isolou Alckmin e garantiu a reeleição como prefeito de São Paulo. Mesmo com o apoio de Kassab à fracassada candidatura de Alckmin a presidente da República dez anos depois, em 2018,...
A relação entre Geraldo Alckmin (foto) e Gilberto Kassab ficou marcada pelo duelo que eles travaram na eleição municipal de 2008. Na ocasião, Kassab isolou Alckmin e garantiu a reeleição como prefeito de São Paulo.
Mesmo com o apoio de Kassab à fracassada candidatura de Alckmin a presidente da República dez anos depois, em 2018, as rusgas do passado os mantiveram afastados. Agora, o cenário mudou.
Alckmin está determinado a concorrer a governador de São Paulo pela quarta vez em 2022, mas tem um grande obstáculo pela frente: a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia, que trocou o DEM pelo PSDB no mês passado justamente para disputar a sucessão do governador João Doria.
Para Alckmin, restam duas opções: disputar prévias com Rodrigo Garcia, cujo grupo político controla o diretório paulista do PSDB, ou deixar o partido que ajudou a fundar há mais de 30 anos. A segunda opção é considerada a mais provável, segundo aliados do ex-governador.
É aí que aparece Gilberto Kassab. O presidente do PSD já ofereceu sua legenda para Alckmin tentar voltar ao Palácio dos Bandeirantes -- o tucano também mantém conversas com o DEM, mas os democratas dizem ser difícil que ele se filie ao partido. Além do comando do maior estado do país, um sentimento de "vingança política" também une Alckmin e Kassab neste momento.
Alckmin não engoliu até hoje o que Doria fez na campanha de 2018. Além de forçar sua candidatura ao governo contra Márcio França, que foi vice de Alckmin e era o nome preferido dos alckmistas, estimulou a dobradinha "Bolsodoria", o que contribuiu para que o ex-governador tivesse o pior desempenho da história do PSDB em uma eleição presidencial, com apenas 4% dos votos.
Hoje, uma candidatura de Alckmin ao governo paulista atrapalharia o projeto presidencial de João Doria, para quem seria melhor ter um palanque forte e unido em seu estado. Se o ex-governador for mesmo para o PSD, há boas chances de ele reeditar a chapa com Márcio França, do PSB, vitoriosa em 2014.
Para Kassab, receber Alckmin como candidato a governador pelo PSD seria a maior chance de derrotar Rodrigo Garcia, de quem já foi sócio e aliado, mas hoje é desafeto.
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Comentários (6)
Eduardo Camargo de Carvalho
2021-06-08 13:37:08O picolé de Chuchu ainda acha que consegue se eleger pra sindico de condomínio???
Waldemar
2021-06-07 10:19:24“Briga de biba não separa nem com figa”
Francisco
2021-06-07 04:16:48Sempre os mesmos porcos fuçando na mesma lama fétida e nós, eleitores abobalhados, alimentando-os
Andréa Fabyane Barbosa de Souza
2021-06-06 23:53:51políticos não são amigos e nem inimigos, são aliados dependendo de como está o jogo. E os idiotas fanáticos e ignorantes servem de peões nesse xadrez onde nunca vão passar disso....os trouxas brigando por político
André
2021-06-06 19:52:21Será que eles tem o aval do PCC.. .
Patrick
2021-06-06 19:05:07Esses dois são velha política e corruptos