Adivinhe quem será o próximo presidente do PT
O futuro do partido depende de Lula, que já se decidiu por Edinho Silva. Sua maior rival, Gleisi Hoffmann, agora fala em "unificação das candidaturas"

O próximo presidente do Partido dos Trabalhadores, PT, será escolhido em uma eleição interna da sigla, em 6 de julho deste ano.
O cargo, que estava com Gleisi Hoffmann desde 2017, passou a ser ocupado temporariamente por Humberto Costa com a ida de Gleisi para a Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula.
Em fevereiro deste ano, o PT anunciou que voltará a ter eleições diretas para escolher seu presidente.
Os petistas Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira já anunciaram a intenção de disputar o posto.
Mas tudo leva a crer que a escolha se dará no conhecido estilo do "centralismo democrático", para usar um termo cunhado por Lênin.
E, nesse processo, não haverá democracia alguma.
O próximo presidente do PT será Edinho Silva (foto), o ungido pelo presidente Lula.
Candidatura única
Um rolo compressor já começou a funcionar dentro do PT, para deixar apenas Edinho Silva no páreo.
Em entrevista para o canal CNN nesta sexta, 21, Gleisi afirmou que "a unificação é um processo em construção".
"Obviamente, até lá, vai acontecer a discussão da unificação. Acredito que a gente vai chegar a um bom termo nesse campo majoritário e ter uma candidatura unificada", disse ela.
Edinho livre
Até recentemente, quem mais fazia oposição a Edinho Silva dentro do PT era Gleisi Hoffmann.
Para ela, o ex-prefeito da cidade paulista de Araraquara se afastava da esquerda raiz e fazia acenos demasiados para os partidos do Centrão e para o mercado financeiro.
Mas a postura de Gleisi mudou.
Após tornar-se ministra do governo Lula, ela deixou de atacar o rival, para não desagradar ao presidente Lula.
Edinho ainda conta com apoio de José Dirceu, que ganhou um cargo de consultor clandestino neste governo e pensa em se candidatar a deputado federal em 2026.
Campanha eleitoral
Além disso, o PT sabe que sua agenda retrógrada não tem mais tração entre a população.
Os antigos trabalhadores das fábricas que apoiavam os sindicatos e votavam nos petistas foram substituídos por pequenos empreendedores que ganham o sustento fazendo entregas, tranportando pessoas ou vendendo produtos por meio de aplicativos.
Com isso, o futuro da agremiação depende exclusivamente de Lula, que quer se reeleger no ano que vem.
Nesse cenário, qualquer um que ameace se indispor com Lula passou a ser visto como traidor da sigla.
O "centralismo democrático" petista já tem um candidato, e ele atende por Edinho Silva.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (1)
Andre Luis Dos Santos
2025-03-22 04:02:43Francamente, essa PTralhada imunda se merece. Bando de FILHOS DAS PUTAS e o que sao. #venha2026, #ForaLula, #ForaPT, #MorramAbracados