A reunião da comitiva brasileira com Steve Bannon

A comitiva de parlamentares brasileiros está em uma série de atividades para o fortalecimento das relações políticas estratégicas do Brasil com os EUA

Wilson Lima

3 minutos de leitura 19.01.2025 14:44 comentários 0

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O senador Jorge Seif (PL-SC) e outros integrantes da comitiva brasileira que está nos Estados Unidos para posse de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, estiveram reunidos, neste domingo, 19, com Steve Bannon, estrategista político da campanha de Trump, e com Jason Miller, que é assessor de Trump. A conversa reservada serviu para que o grupo brasileiro discutisse estratégias que podem ser usadas no Brasil e que poderiam culminar, por exemplo, com o retorno de Jair Bolsonaro ao poder. "Foi uma conversa ao pé do ouvido. Foi uma reunião dos parlamentares brasileiros que estão aqui nos Estados Unidos com o nosso mestre Paulo Figueiredo, com Steve Bannon, que é estrategista político de Trump e com o Jason Miller, que é assessor de Trump. Foi uma conversa incrível", declarou Seif. A comitiva de parlamentares brasileiros está em uma série de atividades nos Estados Unidos desde a última semana, especialmente destacadas pelo retorno de Trump ao governo. Além de senadores, participam da delegação deputados federais o Brasil, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro. O ex-presidente do Brasil foi proibido de participar da posse de Trump pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Bolsonaro será representado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que estará nos Estados Unidos, na cerimônia que será realizada nesta segunda-feira (20), no Capitólio. Neste sábado (18), um dos outdoors da Times Square, em Nova Iorque, exibiu imagens de Bolsonaro e Michelle, fazendo referência à participação da ex-primeira na posse. Ela será recebida por Trump com honras de Estado.

Jair Bolsonaro lamentou não poder acompanhar Michelle na viagem. “Eu pré-acertei o encontro com o chefe de Estado (Trump) via Eduardo Bolsonaro e, lamentavelmente, não vou poder comparecer”, disse Bolsonaro. “Eu queria estar acompanhando a minha esposa. Quem vai estar acompanhando lá é o meu filho Eduardo.” Bolsonaro afirmou que enfrenta uma “enorme perseguição política” e fez críticas indiretas a Moraes. “Essa pessoa decide a vida de milhões de pessoas no Brasil. Ele é o dono do processo. Ele é o dono de tudo.” O ex-presidente também comentou o apoio de Trump, dizendo acreditar que a presença do líder norte-americano pode alterar sua situação no Brasil. “Com toda certeza, se ele me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil afastando inelegibilidades políticas, como essas duas minhas que eu tive.”