A reforma ministerial de Maduro
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro (foto), anunciou nesta terça-feira, 27 de agosto, que trocará metade de seus ministros. O objetivo deve ser fortalecer seu círculo interno, que o mantém no poder apesar da pressão doméstica e internacional após fraude eleitoral de 28 de julho. Dois dos principais beneficiados pela reforma ministerial são a atual...
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro (foto), anunciou nesta terça-feira, 27 de agosto, que trocará metade de seus ministros.
O objetivo deve ser fortalecer seu círculo interno, que o mantém no poder apesar da pressão doméstica e internacional após fraude eleitoral de 28 de julho.
Dois dos principais beneficiados pela reforma ministerial são a atual vice-presidente, Delcy Rodríguez, e Diosdado Cabello, ex-vice de Hugo Chávez.
Delcy manterá a vice-presidência e assumirá também o Ministério do Petróleo, enquanto que Cabello, até então sem pasta, será ministro do Interior, Justiça e Paz.
Lula insiste numa nova chance a Maduro
O presidente Lula (PT) demonstrou não ter desistido de dar uma nova chance para que o ditador venezuelano Nicolás Maduro possa amparar melhor a sua fraude eleitoral e continuar no poder.
Segundo a Folha de S.Paulo, o petista afirmou, em reunião com líderes partidários na segunda-feira, 26, que, se estivesse no lugar de Maduro, convocaria uma nova eleição para dissipar as dúvidas.
A ideia de uma “espécie de segundo turno” entre Maduro e o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, foi sugerida pelo assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, e tem sido defendida por Lula desde a reunião ministerial realizada em 13 de agosto.
Para o petista, convocar uma nova eleição na Venezuela seria uma questão de "bom senso" do ditador.
“O Maduro tem seis meses de mandato ainda […] se ele tiver bom senso ele poderia tentar fazer uma conclamação ao povo da Venezuela, quem sabe até convocar novas eleições, estabelecer um critério de participação de todos os candidatos, criar um comitê eleitoral supra partidário que participe todo mundo e deixar que entre olheiros do mundo inteiro. O que eu não posso é ser precipitado e tomar uma decisão”, disse o chefe do Palácio do Planalto em entrevista à Rádio T, de Curitiba, em 15 de agosto.
Edmundo González é intimado a depor por MP de Maduro
O Ministério Público da Venezuela, chefiado pelo procurador-geral de Nicolás Maduro, Tarek William Saab, intimou mais uma vez o candidato da oposição, Edmundo González, a depor sobre a publicação das atas eleitorais que comprovam a derrota do ditador venezuelano no site "https://resultadosconvzla.com/".
González havia sido convocado a prestar depoimento nesta segunda-feira, 26, mas não compareceu. Agora, ele deverá comparecer ao Ministério Público na terça, 27, às 10h, no horário local.
No domingo, 25, González criticou a promotoria de Maduro pela convocação.
"O Ministério Público pretende submeter-me a entrevista sem especificar em que condições devo comparecer e pré-qualificar crimes não cometidos", afirmou.
“O procurador-geral da República se comportou reiteradamente como um acusador político, condena antecipadamente e agora impulsiona uma convocação sem garantias de independência e do devido processo”, acrescentou.
O opositor também disse que Maduro precisa entender que "a solução não está na repressão, mas sim na verificação internacional e independente das atas", a qual não pode ser substituída pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça [TSJ, na sigla em espanhol] da Venezuela.
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Comentários (2)
Amaury G Feitosa
2024-08-28 08:19:57A Venezuela tem 37 ministérios e como aqui estancarão nos 39 para evitar o cabalístico nçpumeroi de "ministros" do incomensurável Ali Babá o patrono dos manés e cucarachas.
Magda
2024-08-28 06:38:21Lula, cara pálida, vai enxugar gelo que é trabalho de quem não tem o que fazer