A disputa pelos nanicos
Partidos grandes e médios deram início à ofensiva para atrair deputados federais eleitos no domingo por legendas nanicas. A iniciativa é de siglas do chamado Centrão e até do PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, que elegeu a segunda maior bancada da Câmara, com 52 deputados. Com mais deputados, os partidos aumentarão seu poder de influência...
Partidos grandes e médios deram início à ofensiva para atrair deputados federais eleitos no domingo por legendas nanicas. A iniciativa é de siglas do chamado Centrão e até do PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, que elegeu a segunda maior bancada da Câmara, com 52 deputados.
Com mais deputados, os partidos aumentarão seu poder de influência junto ao próximo presidente eleito, bem como o tempo de TV e o fundo partidário a que terão direito. Os dois benefícios são divididos entre as siglas proporcionalmente ao tamanho de suas bancadas na Câmara.
O alvo principal são oito deputados eleitos por siglas como PMN, PTC, Democracia Cristã, Rede e PPL. Estas legendas não elegeram o número mínimo de parlamentares exigidos para terem acesso a tempo de TV e fundo partidário, o que deve obrigar seus parlamentares a trocar de partido.
No PSL, o objetivo é tentar atrair até 15 novos deputados eleitos, e não só pelos nanicos, para que a legenda de Bolsonaro se torne a maior bancada da Casa. No último domingo, o PT do presidenciável Fernando Haddad elegeu a maior bancada da Câmara, com 57 deputados.
O PR do ex-deputado Valdemar Costa Neto, por sua vez, quer atrair pelo menos quatro novos deputados para tentar se tornar a quarta maior bancada. No domingo, a legenda elegeu 33 deputados, número menor do que os 40 parlamentares que tem hoje.
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Comentários (6)
Marcia
2018-10-10 00:20:41já começou a baixaria. temos que lutar por uma reforma política.
ALVARO
2018-10-09 18:30:53Raspando o fundo do tacho você sempre descola uma carninha.
Cirval
2018-10-09 17:59:30Com o Novo isso não acontecerá. Partido de princípios não tem preço. Aliás, o João Amoêdo foi até simpático com o Bolsonaro para não atrapalhar a sua campanha. É sabido que os princípios do Bolsonaro não se coadunam com os princípios do Novo, mas o João Amoêdo evitou de dizer isso. É evidente que, um ou outro princípio do Bolsonaro pode se encaixar ao do Partido Novo, motivo pelo qual o João Amoêdo não foi mais incisivo com o Bolsonaro. A diferença é que o Partido Novo tem base sólida, o PSL não
Ângelo
2018-10-09 14:21:44Já estão marcando encontro com o Renan. Ele não vai dar conta de tanta oferta. BANDIDOS
Sonia
2018-10-09 13:39:02Deploravel ,ficar nas maos desses picaretas que nao foram expurgados da vida publica .ALIAS CADE O FIM DO FORO PRIVILEGIADO ,QUE FICOU SOB A CADEIRA DE TOFFOLI E LEWANDO . .? COMO ACABAR COM A CORRUPÇAO PROTEGENDO LADROES E CORRUPTOS ?
Massaaki
2018-10-09 12:07:25o PSL terá mais de 80 deputados. E ainda há as bancadas de apoio. Por que não futuramente formar um novo partido? Algo como Novo Conservadores do Brasil? Seria muito forte.