A contagem regressiva de Israel para a queda do Hamas em Rafah
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) já trabalham com um prazo para a queda do Hamas em Rafah, na Faixa de Gaza. Porta-vozes dos militares afirmam que metade dos batalhões do grupo terrorista foram abatidos na cidade, e que os combates podem se encerrar em até duas semanas no local....
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) já trabalham com um prazo para a queda do Hamas em Rafah, na Faixa de Gaza. Porta-vozes dos militares afirmam que metade dos batalhões do grupo terrorista foram abatidos na cidade, e que os combates podem se encerrar em até duas semanas no local.
A ação, comandada pela Divisão 162 das IDF teria matado ao menos 550 terroristas, destruído cerca de 200 túneis e neutralizado o maior estoque de foguetes do Hamas na cidade. As informações são do jornal israelense Jerusalem Post, citando fontes militares do país.
O IDF já reclama o controle total em certas áreas de Rafah. As batalhas mais duras teriam sido travadas pelo do chamado "Corredor Philadelphi", nome dado pelos israelenses à fronteira de menos de 10 quilômetros de extensão entre o Egito e a Faixa de Gaza. A cidade de Rafah se situa no meio desta linha.
A operação israelense na cidade foi criticada por outros países e parte da sociedade por que Rafah é um reduto também de civis que se refugiam dos combates entre Israel e o grupo terrorista. Apesar disso, é também da cidade que o Hamas montou sua base de operações, seja com uma complexa rede de túneis equipados com farta infraestrutura, seja para lançar foguetes, como os que buscaram atingir Tel Aviv na semana passada.
O sucesso que as IDF dizem ter alcançado contra o Hamas na região pode ser ofuscado politicamente em Israel, onde a situação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu permanece frágil. Nesta semana, a decisão da Suprema Corte de Israel autorizando o governo a incluir no alistamento obrigatório os judeus ortodoxos e ultraortodoxos pode causar um racha maior na base aliada do premiê — que conta com o apoio de partidos dessa falange judaica. O desmantelamento do gabinete de guerra, há duas semanas, também coloca o seu governo sob ainda mais pressão.
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