Argentina a um passo da moratória
Na próxima quarta-feira, 22, a Argentina terá de pagar juros de sua dívida no valor de 500 milhões de dólares. Caso não honre a fatura, o país terá 30 dias para negociar. Se não chegar a um acordo, o país entrará em moratória, ou default. "Até agora, as dívidas que a Argentina deixou de pagar...
Na próxima quarta-feira, 22, a Argentina terá de pagar juros de sua dívida no valor de 500 milhões de dólares. Caso não honre a fatura, o país terá 30 dias para negociar. Se não chegar a um acordo, o país entrará em moratória, ou default.
"Até agora, as dívidas que a Argentina deixou de pagar eram com seus credores internos. Esta próxima seria com os credores externos", diz a economista Patricia Krause.
Para evitar esse cenário, os negociadores argentinos, comandados pelo presidente Alberto Fernández (foto), estão tentando chegar a um acordo com os credores. Na sexta-feira, 17, eles ofereceram uma proposta em que o país teria três anos de carência para começar a apagar. Haveria um perdão de 5% do valor da dívida e de 62% nos juros. O processo é apoiado pelo Fundo Monetário Internacional, o FMI, que já disse que a dívida é impagável. Os credores têm 20 dias para dizer se aceitam a oferta dos negociadores argentinos.
Um dos maiores problemas para a Argentina é a falta de reservas internacionais. "A recessão global e a queda dos preços internacionais das commodities agrícolas devem impactar as exportações. Com isso, fica mais difícil ter uma balança comercial positiva", diz Patricia.
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