500 dias de cativeiro
Familiares dos reféns e ativistas fizeram 500 minutos de jejum na Praça dos Reféns, em Israel
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O ataque terrorista do Hamas ao sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, completa 500 dias nesta segunda, 17.
Foram mortos 1.200 israelenses, enquanto centenas foram capturados pelos terroristas.
Na Praça dos Reféns, familiares e ativistas fizeram 500 minutos de jejum em solidariedade aos dias de cativeiro.
Até o momento, 19 reféns foram libertados após o acordo de cessar-fogo firmado por Israel e o Hamas.
Em Gaza, ainda estão 70 israelenses sequestrados.
Destes, pelo menos 35 estão mortos, segundo o exército israelense.
A embaixadora dos EUA na ONU (Organização das Nações Unidas), Elise Stefanik, afirmou que o governo Trump não descansará "até que tosos os reféns voltem para casa".
"Há 500 dias, o mundo testemunhou o dia mais sangrento para o povo judeu desde o Holocausto, quando terroristas do Hamas apoiados pelo Irã atacaram brutalmente o estado de Israel.
Nunca devemos esquecer os 1.200 civis inocentes que o Hamas assassinou naquele dia.
Sob a liderança do presidente Trump, não descansaremos até que TODOS os reféns sejam trazidos para casa e sempre apoiaremos nosso aliado mais precioso, Israel, enquanto eles continuam a lutar por seu direito de existir", escreveu no X.
Histórias
Desde a soltura do primeiro refém, as histórias de terror promovido pelo Hamas são reveladas.
Cada israelense tem um relato diferente, enquanto há similaridades das torturas sofridas.
O americano Keith Siegel, que ficou mantido em cativeiro por 484 dias, disse que passou fome e foi torturado.
"Quando eu estava em Gaza, vivi em medo constante, medo pela minha vida e pela minha segurança pessoal. Eu estava faminto e torturado tanto física quanto emocionalmente. Quando a guerra se intensificou, os terroristas que me mantiveram presos me trataram ainda pior do que o normal. Os terroristas me chutaram, cuspiram em mim, e me manteve sem água, sem luz e sem ar para respirar."
Crianças e idosos, como o caso de Gadi Mozes, de 80 anos, ficaram sob a posse do Hamas.
Durante o período de cativeiro, o idoso perdeu 15 quilos.
Até mesmo os seus óculos foram quebrados, durante o sequestro, mas os terrorristas conseguiram um par novo para o idoso ler livros.
Em certo momento, Mozes tomou a decisão de viver um dia de cada vez e não pensar mais sobre a possibilidade de ser libertado.
Futuro
Ainda restam 70 israelenses sequestrados.
A agonia das famílias dos considerados mortos consegue ser ainda maior.
Conversei com familiares de pessoas ainda sequestradas e todos dizem estar preocupados, pois não têm nenhum tipo de informação sobre suas condições de saúde ou prova de vida. Conheço alguns que desde o episódio de 7 de outubro nunca retornaram ao trabalho", diz o representante do Fórum das Famílias dos sequestrados e desaparecidos para o Brasil, Rafael Azamor.
Nem mesmo a Cruz Vermelha tem acesso ao estado de saúde deles.
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