O que o Instituto Butantan pretende fazer para dobrar a produção de vacina contra a Covid-19
Responsável pela produção da vacina chinesa CoronaVac, o Instituto Butantan quer dobrar a fabricação dos imunizantes contra o novo coronavírus no país. Para isso, o centro de pesquisa biomédica abriu um programa de solicitação de doações para arrecadar os recursos necessários para a entrega de 240 milhões de doses. A capacidade de produção, hoje, é...
Responsável pela produção da vacina chinesa CoronaVac, o Instituto Butantan quer dobrar a fabricação dos imunizantes contra o novo coronavírus no país. Para isso, o centro de pesquisa biomédica abriu um programa de solicitação de doações para arrecadar os recursos necessários para a entrega de 240 milhões de doses. A capacidade de produção, hoje, é de 120 milhões.
A fim de avaliar sua eficácia e segurança, o Butantan iniciou nesta semana a fase de testes da vacina com o aval da Anvisa. O ensaio clínico envolve 9 mil voluntários. Todos eles trabalham na área de saúde e nunca tiveram a doença. O imunizante foi criado pelo laboratório chinês Sinovac Biotech.
“Hoje, iniciamos um programa de PLED, que é a palavra em inglês adotada para a solicitação de doações, ao Instituto Butantan, para que ele possa arrecadar 130 milhões de reais e, rapidamente, investir em equipamentos e tecnologia para ampliar a sua capacidade de produção”, explicou o governador de São Paulo, João Doria, nesta quarta-feira, 22.
O aumento da fabricação é necessário para que o Brasil tenha material suficiente para imunizar toda a sua população, uma vez que cada pessoa precisará de duas doses da vacina. “Havendo uma segunda vacina, ou uma terceira, o que será bem-vindo, não existe nenhum problema. O Butantan estará exportando a CoronaVac para países vizinhos no continente latino-americano”, afirmou o governador.
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