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    ‘Governo insiste no discurso da negação’, diz líder da bancada ambientalista

    Desde que a imagem internacional do Brasil foi duramente afetada em razão das altas sucessivas das taxas de desmatamento, o Congresso virou um importante ator no diálogo com representantes estrangeiros, em especial com fundos internacionais. Os investidores querem trazer dinheiro para o país, mas condicionam os repasses a garantias concretas de preservação ambiental, sobretudo da...

    Redação Crusoé
    4 minutos de leitura 18.07.2020 12:11 comentários 0
    Rodrigo Agostinho
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    Desde que a imagem internacional do Brasil foi duramente afetada em razão das altas sucessivas das taxas de desmatamento, o Congresso virou um importante ator no diálogo com representantes estrangeiros, em especial com fundos internacionais. Os investidores querem trazer dinheiro para o país, mas condicionam os repasses a garantias concretas de preservação ambiental, sobretudo da Amazônia.

    O presidente da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, deputado Rodrigo Agostinho, do PSB de São Paulo, tem sido procurado por diplomatas, organizações ambientalistas de outros países e por investidores em busca de informações fidedignas sobre a realidade do meio ambiente no Brasil de Jair Bolsonaro. Nesta conversa com Crusoé, ele criticou a postura do Planalto e o sucateamento dos órgãos de fiscalização:

    Com a pressão internacional sobre o Brasil, em razão da alta do desmatamento, de que forma o Congresso pode contribuir para a solução do problema?
    A gente vem alertando para isso desde o ano passado. Uma coisa é mudar a estratégia e a política, outra é desmontar as estruturas públicas. O governo desestruturou coisas que já funcionavam de maneira precária. Desde os governos passados, órgãos como Ibama, ICMBio e Incra estavam com estruturas já muito precarizadas. O governo chegou e acabou com as instâncias onde havia especialistas que poderiam indicar soluções.

    Por que a reação da comunidade internacional se intensificou agora?
    Além das políticas públicas, o governo desmontou também as estruturas de financiamento. A área ambiental precisa muito de doações externas porque o governo não vai tirar dinheiro da educação, saúde, para colocar no meio ambiente. O governo brigou com a Suécia, França, Alemanha e Noruega, que sempre foram grandes doadores. O setor de educação ambiental e mudanças climáticas deixou de existir. O de recursos hídricos foi parar no Ministério da Infraestrutura. Foi um conjunto de medidas para desestruturar a área.

    Foi a alta do desmatamento que gerou essa mobilização? 
    A narrativa do presidente de que não ia mais multar ninguém, de que acabaria com a indústria da multa e que não ia mais destruir os equipamentos dos infratores criou uma situação que facilitou muito a ida de pessoas para a Amazônia em busca de terras. Quase 300 mil pessoas foram para lá e estão ocupando tudo, derrubando. Só têm três países tropicais que estão derrubando floresta hoje: além do Brasil, o Congo, que desmata oito vezes menos, e a Indonésia, que desmata 12 vezes menos.

    Acredita que a reação do governo até agora é suficiente para convencer os investidores?
    Eles ficam procurando soluções simplistas para um problema complexo. Anunciaram um decreto para proibir queimadas. Não é porque o governo baixou um decreto que no dia seguinte ninguém vai mais queimar. Com a floresta derrubada, os caras querem se livrar desse material, como galhos e folhas. E eles aproveitam justamente essa época da seca para poder queimar. Estamos no auge da temporada de fogo e o governo está insistindo em um discurso de negação. Saíram dados do INPE e a reação foi tirar a técnica responsável pelo controle dos dados. Pode ser que o governo resolva entregar a cabeça do ministro (Ricardo) Salles, mas vai ser preciso mudar a postura.

    Empresários, sobretudo do agronegócio, estão preocupados com o impacto da crise. A pressão do setor pode, de alguma forma, ajudar?
    O Brasil precisa de toda e qualquer ajuda para sair da pandemia e voltar a gerar emprego. O país não pode prescindir desses investidores internos. A presidente de uma cooperativa agrícola do Mato Grosso me disse que a pressão está cada vez maior. O comprador quer saber de onde a soja está saindo. Estão ameaçando parar as compras se não acabar o desmatamento. O Mato Grosso perdeu 212 mil hectares de floresta no ano passado. A influência econômica vai ser muito grande e o Brasil vai ter que acordar.

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