Advogado diz que Queiroz relata ter recebido ameaças e teme pela própria vida
O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que representa Fabrício Queiroz (foto), afirmou nesta quinta-feira, 18, que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro contou que recebeu ameaças e teme pela própria vida. "Vez ou outra ele se sentia constrangido, ameaçado. Via carros em locais esperando, observando. É um sentimento. Não sei em que medida aconteceu", declarou o...
O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que representa Fabrício Queiroz (foto), afirmou nesta quinta-feira, 18, que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro contou que recebeu ameaças e teme pela própria vida.
"Vez ou outra ele se sentia constrangido, ameaçado. Via carros em locais esperando, observando. É um sentimento. Não sei em que medida aconteceu", declarou o advogado.
Catta Preta falou com a imprensa ao sair do presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, para onde Queiroz foi levado depois de ter sido preso em São Paulo. Ele ressaltou, contudo, que o cliente não entrou em detalhes sobre as intimidações.
"Ele não me especificou. Nós tivemos 20 minutos de conversa. É o tempo que é regulamentar. Então, nesses 20 minutos, a gente tem que se concentrar naquilo que é mais urgente. E o que é mais urgente, agora, é a libertação dele e a eventual revogação da prisão", emendou.
Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira em uma casa em Atibaia, interior de São Paulo. O imóvel pertence ao advogado Frederick Wassef, que representa a família Bolsonaro. Segundo Catta Preta, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro não confirmou desde quando estava no local, tampouco explicou por que se escondeu naquela casa.
O advogado informou que pedirá a transferência de Queiroz para o Batalhão Especial Prisional, destinado à prisão de policiais militares e civis, além de entrar com um habeas corpus ainda nesta quinta-feira.
"É uma prerrogativa que ele tem. Aliás, até para o bem da segurança pessoal dele. Sendo policial militar reformado, era de rigor que ele ficasse em um Batalhão. Não ele, Queiroz, mas qualquer um que tenha essa mesma qualidade", concluiu.
De acordo com Catta Preta, Queiroz não contou se mantinha contato com a família Bolsonaro. O advogado ainda considerou que a prisão foi uma medida "exagerada", pois o cliente não era foragido, integra o grupo de risco do novo coronavírus e fez uma cirurgia recentemente.
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