Alexandre vê 'esquema de financiamento' de notícias falsas e ataques nas redes
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes (foto), afirmou nesta quarta-feira, 27, que o inquérito sobre supostas ameaças a integrantes da corte aponta para "a existência de uma associação criminosa dedicada à disseminação de notícias falsas" e de "incentivo à quebra de normalidade democrática". O ministro autorizou 29 mandados de busca e apreensão...
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes (foto), afirmou nesta quarta-feira, 27, que o inquérito sobre supostas ameaças a integrantes da corte aponta para "a existência de uma associação criminosa dedicada à disseminação de notícias falsas" e de "incentivo à quebra de normalidade democrática".
O ministro autorizou 29 mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira, 27, no âmbito da investigação. Os alvos são aliados e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Entre eles, estão empresários, como Edgard Corona, da SmartFit, Luciano Hang, da Havan, Reynaldo Bianchi Júnior e Winston Rodrigues Lima, militar da reserva da Marinha.
O ministro diz que "toda essa estrutura, aparentemente, estaria sendo financiada por empresários que, atuando de maneira velada, fornecem recursos das mais variadas formas para os integrantes dessa organização, inclusive impulsionando vídeos e materiais contendo ofensas e notícias falsas com o objetivo de desestabilizar as instituições democráticas e a independência dos poderes".
"Da mesma maneira, relatórios técnicos constataram a existência de um mecanismo coordenado de criação, divulgação e disseminação de notícias ofensivas e fraudulentas por intermédio de publicações em redes sociais, atingindo um público diário de milhões de pessoas, de maneira a expor a perigo de lesão a independência dos poderes e o Estado de Direito", diz o ministro.
Além de notícias falsas, o ministro afirma que o inquérito apura a "existência de esquemas de financiamento e divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário e ao Estado de Direito".
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