Ações que pedem cassação da chapa de Bolsonaro devem ser pautadas em junho
Ações judiciais de investigação eleitoral que pedem a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro e que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral devem ser pautadas em junho. Em entrevista à imprensa nesta terça-feira, 26, o novo presidente da corte, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que, em no máximo três semanas, uma das ações será levada...
Ações judiciais de investigação eleitoral que pedem a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro e que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral devem ser pautadas em junho. Em entrevista à imprensa nesta terça-feira, 26, o novo presidente da corte, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que, em no máximo três semanas, uma das ações será levada a plenário.
“A regra geral é seguir a ordem cronológica de pedidos de liberação pelos relatores”, explicou Barroso. “O TSE tem tradição de imparcialidade. Aqui, ninguém é perseguido e ninguém é protegido, a gente faz o que é o certo”, acrescentou o ministro.
Uma das ações judiciais de investigação eleitoral, sob a relatoria do ministro Og Fernandes, começou a ser julgada em dezembro do ano passado, mas a análise foi interrompida por um pedido de vista do ministro Edson Fachin. “Provavelmente, em três semanas, no máximo, essa ação deve estar voltando”, disse Barroso. Em outro processo, o ministro Og Fernandes já pediu a inclusão do tema na pauta do plenário do TSE, segundo o presidente da corte.
Entre as ações que pedem a cassação da chapa de Jair Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão estão questionamentos sobre um ataque hacker a uma página contrária ao então candidato presidencial do PSL. O grupo virtual “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” teve a página invadida, com modificação do nome para “Mulheres com Bolsonaro #17” e com a publicação de mensagens de apoio ao capitão da reserva. Bolsonaro, à época, agradeceu a ação, segundo autores do pedido de investigação.
“Obrigado pela consideração, mulheres de todo o Brasil!”, publicou o então candidato. Para os autores da ação judicial de investigação eleitoral, esse seria um elemento da suposta participação de Bolsonaro no episódio. O ministro Og Fernandes votou pelo arquivamento das ações, mas o ministro Edson Fachin pediu vista. O julgamento deve ser retomado em junho.
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