Bolsonaro diz que vai discutir veto a reajuste de servidores com governadores
Jair Bolsonaro (foto) afirmou nesta quinta-feira, 14, que acertou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a realização de uma videoconferência com governadores para discutir o veto à possibilidade de reajuste a algumas categorias do funcionalismo público pelos próximos 18 meses, prevista no plano de socorro a estados e municípios. A proposta, aprovada pelo Congresso...
Jair Bolsonaro (foto) afirmou nesta quinta-feira, 14, que acertou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a realização de uma videoconferência com governadores para discutir o veto à possibilidade de reajuste a algumas categorias do funcionalismo público pelos próximos 18 meses, prevista no plano de socorro a estados e municípios.
A proposta, aprovada pelo Congresso Nacional, estabelece o congelamento dos salários dos servidores até 31 de dezembro de 2021, mas livra da medida servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, de guardas municipais e da educação pública, além de agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, funerários e assistentes sociais. A equipe econômica quer que o presidente vete esta lista de exceções.
Ao chegar no Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse ainda não saber a data em que a reunião virtual com os chefes de Executivos locais acontecerá, mas ressaltou que pretende promovê-la o quanto antes. Ele adiantou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve participar do debate.
De acordo com o presidente, a ideia é encontrar “um entendimento”, lembrando que a economia “sofreu um solavanco muito forte” e que “a arrecadação está caindo em todas as áreas”. Bolsonaro afirmou saber que “quase todos os governadores e prefeitos estão no limite da responsabilidade fiscal no tocante a gastos com servidor”.
“A ideia é tratar do assunto, porque, tem o socorro, se não me engano, de 60 bilhões de reais para governadores e prefeitos. E a preocupação do Paulo Guedes, que é justa, é que esse recurso não seja usado para qualquer reajuste salarial”, argumentou.
O chefe do Planalto ainda voltou a defender a flexibilização do isolamento social. Bolsonaro ressaltou que a reabertura do comércio é necessária porque, entre outras razões, provavelmente, o governo federal não conseguirá estender o auxílio emergencial de 600 reais por meses além dos previstos inicialmente.
“O Brasil precisa que sua população trabalhe, porque nós não podemos ser um país de iguais na pobreza, com a verdadeira extinção, a tritura de empregos. Isso tem que acabar. Não dá para continuar assim”, disparou.
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