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Ramos afirma que Bolsonaro ameaçou tirar Heleno e não Moro do cargo

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos (foto), disse em depoimento nesta terça-feira, 12, que a ameaça feita pelo presidente Jair Bolsonaro de tirar um ministro do cargo durante a reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril foi direcionada ao general Augusto Heleno e não a Sergio Moro. Segundo Ramos, Bolsonaro disse no...

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2 minutos de leitura 13.05.2020 07:20 comentários 0
Jair Bolsonaro/Lançamento da Agenda + Brasil

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos (foto), disse em depoimento nesta terça-feira, 12, que a ameaça feita pelo presidente Jair Bolsonaro de tirar um ministro do cargo durante a reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril foi direcionada ao general Augusto Heleno e não a Sergio Moro.

Segundo Ramos, Bolsonaro disse no encontro que "se ele não estivesse satisfeito com sua segurança pessoal realizada no Rio de Janeiro, ele trocaria o chefe da segurança e, não resolvendo, trocaria o ministro". De acordo com o ministro, neste momento, ele "olhou em direção ao ministro Heleno", chefe do Gabinete de Segurança Institucional".

Ramos contou aos investigadores que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro estava sentado do lado oposto de Heleno e negou que Bolsonaro tenha dito que queria trocar o então diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, ou o superintendente da PF no Rio de Janeiro.

Para o ministro da Secretaria de Governo, "pode ter havido, em razão do exemplo, interpretação equivocada por parte de algum ministro". Segundo ele, Bolsonaro "se manifestou de forma contundente sobre a qualidade dos relatórios de inteligência" produzidos pela Abin, Forças Armadas, Polícia Federal entre outros e disse que "ia interferir em todos os ministérios para obter melhores resultados de cada ministro".

Apesar disso, Ramos contou ter ouvido de Bolsonaro que o próprio ex-diretor-geral Maurício Valeixo "manifestava cansaço" e que a intenção era colocar um diretor que apresentasse "nova postura" e "sangue novo". Bolsonaro havia se queixado sobre a quantidade e qualidade das operações ostensivas da PF.

Ramos afirmou que foi procurado por Moro em fevereiro sobre a preocupação com a troca do diretor da PF e que só ouviu sobre a possibilidade do delegado Alexandre Ramagem, diretor da Abin, ser indicado como substituto na primeira quinzena de abril. Ele afirmou que Bolsonaro tinha "confiança" e "apreço" pelo delegado.

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