Heleno repete narrativa de que Bolsonaro falou sobre 'segurança pessoal'
Repetindo a narrativa do ministro da Casa Civil, Braga Netto, o general Augusto Heleno (foto), do Gabinete de Segurança Institucional, também afirmou em seu depoimento nesta terça-feira, 12, que o presidente Jair Bolsonaro se referiu à troca de sua segurança pessoal, durante reunião ministerial do dia 22 de abril, e não sobre a mudança na...

Repetindo a narrativa do ministro da Casa Civil, Braga Netto, o general Augusto Heleno (foto), do Gabinete de Segurança Institucional, também afirmou em seu depoimento nesta terça-feira, 12, que o presidente Jair Bolsonaro se referiu à troca de sua segurança pessoal, durante reunião ministerial do dia 22 de abril, e não sobre a mudança na PF do Rio.
Segundo fontes que obtiveram acesso à gravação do encontro, no entanto, o presidente claramente associou a troca no comando da PF do Rio à necessidade de proteger familiares e amigos.
De acordo com Heleno, Bolsonaro disse que se sua segurança pessoal "estivesse falha, tentaria trocá-la, e que se não conseguisse, trocaria o chefe, podendo chegar ao diretor e até o ministro".
Sobre eventuais críticas do presidente à Polícia Federal do Rio, o general também afirmou que Bolsonaro cobrava "maior desempenho", especialmente "no combate à corrupção, inclusive envolvendo hospitais federais".
Heleno também foi questionado sobre Alexandre Ramagem, diretor-geral da Abin e escolhido por Bolsonaro para chefiar a PF - a indicação foi barrada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o cargo acabou ficando com Rolando de Souza. O general disse ser "natural que o Presidente da República queira optar por uma pessoa próxima para exercer a direção geral da Polícia Federal" e que "a eficiente administração de Ramagem à frente da Abin" foi comunicada por ele a Bolsonaro "em diversas oportunidades".
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