Ativistas que participaram de ato contra ministro do STF viram réus
O juiz Márcio Sauandag, da 22ª Vara Criminal de São Paulo, aceitou denúncia por ameaça, injúria, difamação e perturbação do sossego e tornou réus dois ativistas que participaram de uma manifestação em frente ao prédio do ministro Alexandre de Moraes (foto), do Supremo Tribunal Federal, em 2 de maio. A decisão é desta terça-feira, 12. ...
O juiz Márcio Sauandag, da 22ª Vara Criminal de São Paulo, aceitou denúncia por ameaça, injúria, difamação e perturbação do sossego e tornou réus dois ativistas que participaram de uma manifestação em frente ao prédio do ministro Alexandre de Moraes (foto), do Supremo Tribunal Federal, em 2 de maio. A decisão é desta terça-feira, 12.
Na ação, a promotora Alexandra Milaré Toledo Santos afirmou que, por cerca de duas horas, Antônio Carlos Bronzeri, ativista da Frente Brasileira Conservadora, e Jurandir Pereira Alencar ameaçaram o ministro e sua família.
Além disso, durante o ato, Bronzeri e Alencar teriam classificado Alexandre de Moraes como “advogado do PCC”, “ladrão”, “corrupto”, “covarde”, “canalha” e “safado”. Segundo a promotora, toda a ação foi gravada por câmeras.
A manifestação ocorreu três dias após o ministro suspender a nomeação do delegado Alexandre Ramagem, próximo à família Bolsonaro, para a diretoria-geral da PF.
Bronzeri ainda foi alvo na semana passada de notícia-crime movida pelo governador João Doria após publicar vídeo no Youtube defendendo que os moradores de São Paulo reabrissem o comércio em meio à pandemia do novo coronavírus.
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