Secretário de Mobilidade indicado pelo Centrão é alvo de ação de improbidade
Nomeado nesta quinta-feira, 7, por indicação do Centrão, o advogado Tiago Pontes Queiroz é alvo de uma ação de improbidade administrativa. O novo secretário Nacional de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional é acusado pelo Ministério Público Federal de “favorecimento de empresas, inobservância da legislação administrativa, de licitações e sanitária, prejuízo ao patrimônio público, descumprimento...
Nomeado nesta quinta-feira, 7, por indicação do Centrão, o advogado Tiago Pontes Queiroz é alvo de uma ação de improbidade administrativa. O novo secretário Nacional de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional é acusado pelo Ministério Público Federal de “favorecimento de empresas, inobservância da legislação administrativa, de licitações e sanitária, prejuízo ao patrimônio público, descumprimento de centenas de decisões judiciais, além de, pelo menos, 14 pacientes mortos”. O cargo é vinculado à pasta do ministro Rogério Marinho (foto).
A ação foi ajuizada em janeiro de 2019 e tramita na 22ª Vara Federal Cível do Distrito Federal. À época dos fatos, Tiago era diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, na gestão de Ricardo Barros, do PP, que também é alvo da ação de improbidade. As irregularidades apontadas pelo MPF teriam sido praticadas na compra de medicamentos para doenças raras.
Segundo o MPF, “a ação se baseou em investigações iniciadas em dezembro de 2017, que apuraram irregularidades em oito processos de compra por dispensa de licitação para atender demandas propostas por pacientes que obtiveram decisão judicial para que a União fornecesse os medicamentos. Em todos os casos, houve atrasos injustificados na entrega dos fármacos”. Tiago apresentou sua defesa na ação em outubro do ano passado e o processo está concluso para decisão.
Antes de ser nomeado secretário Nacional de Mobilidade, Tiago estava no comando da Superintendência Regional de Trens Urbanos do Recife, a CBTU, por indicação do Republicanos.
Advogada de Tiago, Carolina Dantas Salgueiro Pontes Queiroz afirma que, à época dos fatos narrados pelo MPF, Tiago não havia sido nomeado diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. Ela argumenta ainda que a ação ainda não foi recebida na Justiça Federal.
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