Maia recebe Ramos e Braga Netto nesta quarta
Após semanas de afastamento, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), reúne-se às 18h desta quarta-feira, 6, com os ministros da Casa Civil, general Braga Netto, e da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos. O encontro ocorrerá no gabinete da Presidência da casa. O encontro foi autorizado por Jair Bolsonaro, conforme antecipou Crusoé. Em...
Após semanas de afastamento, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), reúne-se às 18h desta quarta-feira, 6, com os ministros da Casa Civil, general Braga Netto, e da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos. O encontro ocorrerá no gabinete da Presidência da casa.
O encontro foi autorizado por Jair Bolsonaro, conforme antecipou Crusoé. Em abril, o presidente havia vetado qualquer reunião de seus auxiliares com Maia, pois avaliava que os ânimos entre Executivo e Legislativo estavam muito acirrados.
A proibição ocorreu logo após Bolsonaro afirmar, em entrevista à CNN, que Maia estava “conduzindo o país para o caos” e acusar o parlamentar de conspirar para tirá-lo do poder. Antes disso, o deputado havia feito sequenciais críticas ao chefe do Planalto.
Naquele momento, o principal ponto de discórdia era o plano de socorro a estados e municípios desenvolvido pela Câmara, que, a princípio, previa a compensação, com recursos federais, da baixa na arrecadação de ICMS e ISS -- hoje, Congresso e governo chegaram a um meio-termo sobre o projeto. Depois da desavença pública, aliados de Maia aconselharam-no a abaixar o tom em relação ao governo federal, principalmente ao se referir à equipe econômica.
O presidente da Câmara acatou a sugestão e moderou o discurso. Desde então, apesar de Bolsonaro quebrar o isolamento social e participar de manifestações contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, Maia não fez críticas mais duras e evitou falar sobre a abertura do processo de impeachment. O deputado não se manifestou incisivamente sequer sobre as supostas tentativas de interferência do presidente na Polícia Federal, denunciadas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
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