Toffoli repudia ataques à imprensa e ao STF: 'Poder que não é plural é violência'
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (foto), iniciou a sessão plenária desta quarta-feira, 6, pedindo a investigação dos responsáveis por agressões a jornalistas nas manifestações do último domingo, 3. "Poder que não é plural é violência", afirmou, parafraseando Hannah Arendt. O fotógrafo Dida Sampaio, do Estadão, foi agredido enquanto cobria um ato pró-Bolsonaro...
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (foto), iniciou a sessão plenária desta quarta-feira, 6, pedindo a investigação dos responsáveis por agressões a jornalistas nas manifestações do último domingo, 3. "Poder que não é plural é violência", afirmou, parafraseando Hannah Arendt.
O fotógrafo Dida Sampaio, do Estadão, foi agredido enquanto cobria um ato pró-Bolsonaro em frente à rampa do Palácio do Planalto. Em seu pronunciamento, Toffoli ressaltou que a agressão ocorreu no dia da Liberdade de Imprensa. "Foram agredidos os profissionais e, assim, também a Democracia".
"Em nome da corte, gostaria deixar registrado na ata da sessão o nosso repúdio a todo e qualquer tipo de agressão aos profissionais da imprensa, devendo a conduta dos agressores ser apurada pelas autoridades. Sem imprensa livre, não há liberdade de expressão", disse.
O ministro ainda argumentou que "a imprensa tem realizado um trabalho de excelência em auxiliar nas informações necessárias a prevenção da sociedade, e, muitas vezes, colocando a própria saúde dos profissionais em risco".
Sobre ataques à corte, Toffoli disse que as irresignações contra decisões do STF devem se dar por recursos cabíveis, jamais por meio de agressões ou ameaças à instituição e aos ministros.
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